O Google enfrenta uma das falhas mais importantes da era judicial da Internet. O Departamento de Estado dos Estados Unidos acusou o gigante de Mountain View de práticas monopolistas e um juiz de Washington, a princípio, os considerou culpados.
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E embora ainda não haja uma sentença final, a empresa já está pensando em uma solução, pois sabem que é muito improvável que possam se livrar da primeira decisão executada por Amit P. Mehta, juiz de distrito de Washington.
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Do que acusam o Google? Durante as 10 semanas de julgamento, os responsáveis por acusar o gigante de Mountain View demonstraram que a empresa gastou cerca de US$ 10 bilhões anuais em pagamentos para empresas como Apple ou AT&T para que estabelecessem seus motores de busca como sistemas padrão.

Isso obriga os usuários a usarem o Google e não dá a oportunidade para outras empresas aparecerem em dispositivos eletrônicos como celulares, tablets e até computadores (no caso da Apple, porque a Microsoft permite usar o Edge ou outros navegadores).
A solução do Google seria dividir as empresas
Todo o Google está sob o domínio de uma empresa chamada Alphabet. De acordo com um relatório publicado pela Bloomberg, o próprio Departamento de Estado dos Estados Unidos está buscando dissolver o conglomerado de empresas pertencentes à empresa-mãe.
Desta forma, o Android e o Chrome poderiam se tornar empresas independentes da Alphabet, que, entre outras empresas, também tem sob seu domínio o YouTube, Adwords, DeepMind e todos os serviços do Google que possam imaginar.
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No entanto, o foco central dos relatórios que a Bloomberg gerencia seria a separação do Chrome e do Android. A última empresa, responsável por todos os sistemas operacionais da maioria dos celulares e tablets do mundo, parece ter recebido uma compensação do Google para que os motores de busca de Mountain View sejam pré-definidos.
Então, ao separar as empresas, isso faz com que o pagamento ganhe um pouco de legalidade, mas ao mesmo tempo permite a licitação de outros motores de busca.