As aplicações de navegação são uma bênção para aqueles que costumam dirigir dentro das grandes cidades e para aqueles que fazem longas viagens para destinos que costumam ser desconhecidos. Serviços como o Waze ou o Google Maps representam um dos melhores assistentes virtuais, que funcionam melhor do que qualquer copiloto.
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No entanto, geralmente eles marcam registros ou dados diferentes dos que o veículo nos mostra como tal. Um dos tantos é a velocidade. Os carros novos vêm com tacômetros ou velocímetros digitais e neles é mostrada a rapidez com que estamos indo com a intenção de nos alertar se excedermos ao volante para prevenir acidentes ou uma multa por parte das autoridades de trânsito.
As aplicações que temos no celular ou na mesma tela integrada aos carros, como o Waze ou o Google Maps, costumam indicar uma velocidade diferente da do tacômetro.
Na maioria dos casos, a velocidade indicada pelo Waze ou Google Maps é inferior à velocidade real em que estamos nos movendo, por isso não é recomendável confiar nesse registro.

Por que isso acontece com o Waze e o Google Maps?
O motivo dessa particularidade é que os aplicativos usam uma fórmula diferente para calcular esses dados. Qualquer aplicativo como Waze ou Google Maps se baseia em dados de geolocalização. Isso faz com que calcule a velocidade conforme nos movemos no mapa, durante um determinado período de tempo, conforme relatado pela La Tercera.
"As aplicações de navegação como o Waze ou o Google Maps ajustam a velocidade do veículo com base na localização e nas condições de tráfego, ou seja, com base na geolocalização, o que também causa esse desajuste entre os dados fornecidos pela tecnologia e o velocímetro", disse Alberto Escobar, diretor de Mobilidade do Automóvel Club do Chile.
“Há legislações onde é proibido detalhar a velocidade máxima que os automóveis podem atingir. Em outros lugares, onde se reconheceu as graves consequências do excesso de velocidade na sinistralidade rodoviária, são instalados limitadores de velocidade para proteger a integridade dos ocupantes. Na verdade, há casos de marcas que o fizeram voluntariamente, precisamente por motivos de segurança”, destacou o funcionário.