A NASA está intensificando seus esforços na busca por vida no universo, preparando o terreno para sua próxima missão emblemática. Conhecida como o Observatório de Mundos Habitáveis (HWO, em inglês), esta missão promete revolucionar nossa compreensão do cosmos e a busca por mundos habitáveis além do nosso sistema solar.
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Construído com base em estudos prévios realizados para dois conceitos de missões anteriores - o Grande Observatório Ultravioleta Óptico Infravermelho (LUVOIR) e o Observatório de Exoplanetas Habitáveis (HabEx) - o HWO terá como objetivo principal a identificação e imagem direta de, pelo menos, 25 mundos potencialmente habitáveis.
Para que procurar atmosferas extraterrestres?
Uma vez identificados esses planetas, o HWO usará espectroscopia para procurar "bioassinaturas" químicas em suas atmosferas. Gases como oxigênio e metano serão analisados, pois poderiam ser evidências críticas da existência de vida. Essa capacidade avançada permitirá aos cientistas determinar se esses planetas têm as condições necessárias para sustentar vida.
O HWO não apenas se concentrará na busca por vida, mas também fornecerá capacidades poderosas para realizar descobertas transformadoras em astrofísica. Isso nos oferecerá novas perspectivas sobre a evolução das estruturas cósmicas, incluindo como as galáxias se formam e se desenvolvem ao longo do tempo.
Dessa forma, o HWO não apenas buscará respostas para uma das perguntas mais profundas da humanidade, mas também abrirá novas fronteiras em nossa exploração do universo.
Maior que o James Webb
O HWO, projetado para superar as conquistas do James Webb, terá um espelho primário de até 8 metros de diâmetro, representando um avanço significativo em relação aos modestos 2,4 metros do Hubble.
Ao contrário de seu antecessor, o HWO não se especializa apenas no espectro infravermelho (permitindo dispensar a cara camada de ouro que caracteriza o James Webb), mas utiliza um parasol inovador para filtrar a luz indesejada, otimizando assim suas observações sobre sistemas solares específicos e exoplanetas em trânsito.
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Com a capacidade de observar no infravermelho próximo, ultravioleta e visível, o HWO está configurado para dedicar uma parte considerável do seu tempo ao estudo de exoplanetas e fenômenos astrofísicos gerais.
Estamos diante de um "super-Hubble"?
Ao observar comprimentos de onda de luz semelhantes aos coletados pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA, o Observatório de Mundos Habitáveis teria um espelho grande o suficiente para encontrar e estudar pelo menos 25 mundos potencialmente habitáveis ao redor de outras estrelas.
Este "super-Hubble" revelaria se os planetas similares à Terra são comuns ou raros. Além da busca por vida, o telescópio será o motor que transformará nossa compreensão do universo nas próximas décadas.
Que qualidades devem ter os ‘novos mundos’?
O Observatório dos Mundos Habitáveis seguirá os passos das missões emblemáticas dos telescópios espaciais Hubble, Webb e Roman, baseando-se em suas conquistas tecnológicas e científicas.
Como mencionamos anteriormente, ao analisar os aspectos dos planetas, o HWO procurará pistas de habitabilidade (como a presença de água) e será capaz de detectar gases na atmosfera que poderiam ser indicativos de atividade biológica, como oxigênio ou ozônio.