O Instagram já não é apenas um aplicativo simples para compartilhar fotos. Esta rede social, originalmente lançada em 2010, tornou-se uma das mais populares do mundo graças à sua evolução, permitindo publicar e editar reels, stories, além de poder conversar com pessoas por mensagem privada, enquetes, comentários ou outras opções. Além disso, a plataforma também evoluiu em relação ao seu algoritmo, com o objetivo de personalizar o feed dos usuários, juntamente com a integração de funções de comércio eletrônico.
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E nesse contexto de mudanças constantes, Meta, a empresa-mãe do Instagram, começou a testar uma nova funcionalidade chamada Ad Break, que introduz pausas publicitárias obrigatórias de três a cinco segundos nos vídeos do Instagram, muito semelhante ao estilo do YouTube.

Os novos anúncios do Instagram
Segundo os rumores, estes testes têm como objetivo aumentar a presença de conteúdo promocional na plataforma, embora tenham imediatamente começado a gerar algum descontentamento e surpresa entre os usuários devido à interrupção que implica enquanto interagem na rede social.
Com o Ad Break, os anúncios aparecem antes da reprodução de vídeos, mostrando um contador de duração e um botão de informação que explica o funcionamento desta modalidade. Por isso, as reações iniciais dos usuários têm sido variadas, com comentários em redes sociais e fóruns apontando para uma navegação menos fluida devido aos anúncios serem ininterruptos.
Este representa uma das maiores mudanças no Instagram desde que começou a integrar publicidade em sua rede, uma vez que anteriormente os anúncios eram inseridos de forma mais ‘orgânica’ no feed dos usuários. E embora isso seja apenas um teste inicial, já que o lançamento completo do Ad Break ainda não é massivo, os testes iniciais indicam uma recepção mista por parte da comunidade do Instagram.
É importante mencionar que esta mudança ocorre enquanto o Meta enfrenta controvérsias relacionadas com a privacidade e a gestão de dados. A partir de 26 de junho de 2024, a empresa planeja utilizar os dados dos utilizadores do Instagram e do Facebook para treinar a sua inteligência artificial generativa, o que também desencadeou um intenso debate sobre a privacidade, levando muitos utilizadores a questionar como podem optar por não participar desta medida.
