Um dos maiores mistérios do Universo pode ter encontrado seu caminho para ser resolvido. Cientistas da Índia propõem usar efeitos quânticos para desvendar esta questão que começou a ser levantada graças aos trabalhos teóricos de Albert Einstein e Edwin Hubble, há cerca de 100 anos.
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Trata-se da expansão do Universo, por décadas uma das grandes questões para compreender nossa existência. Encontrar esse número seria crucial para medir com precisão a matéria escura e assim ter o tamanho do terreno que habitamos e confirmar as leis da física que conhecemos.
Os cálculos dos cientistas, usando observações do Telescópio Espacial Hubble, conseguiram medir que a velocidade é de 73 quilômetros por segundo por megaparsec. No entanto, ao recorrer a outros métodos, descobriram que a velocidade é de 67 quilômetros por segundo por megaparsec.

Há muito tempo acreditava-se que havia um erro, mas pesquisas recentes envolvendo medições com o Telescópio Espacial James Webb descobriram que os cálculos, para ambos os resultados, estão corretos, aumentando assim o enigma sobre a velocidade com que o cosmos se expande.
Efeitos quânticos para entender a expansão do Universo
Um par de cientistas da Universidade de Hyderabad, na Índia, chamados PK Suresh e B. Anupama, apontam que o problema para essa diferença é apenas considerar o modelo evolutivo baseado na Teoria da Relatividade Geral de Einstein, conforme relatado pelo Space.com.
Os especialistas propõem introduzir efeitos quânticos, pois estes influenciam as flutuações aleatórias do campo e teoricamente provocam a criação espontânea de partículas.
"A nossa equação não precisa levar tudo em consideração, mas isso não nos impede de testar experimentalmente a gravidade quântica ou seus efeitos. Estamos tentando resolver e explicar a discrepância entre os valores do parâmetro de Hubble de dois tipos diferentes de observações proeminentes", disse Suresh ao site mencionado anteriormente.
O meio citado informa que esta pesquisa descobriu que ao considerar os efeitos quânticos, altera as previsões anteriormente registradas e poderia registrar medições consistentes nos diferentes métodos existentes para medir a velocidade com que o Universo se expande.