Numa reviravolta absolutamente inesperada, a SpaceX anunciou seu plano de desorbitar 100 de seus satélites Starlink devido a um problema supostamente comum, mas que teria crescido de forma exponencial a ponto de aumentar a probabilidade de falhas no futuro.
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A empresa, que é de propriedade de Elon Musk, garante que a manobra de retorno à Terra será controlada e concluída em um prazo de seis meses. Isso não implicaria em nenhum risco para as pessoas na Terra.
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Os satélites afetados seriam da primeira geração da constelação Starlink e, embora ainda sejam manobráveis, a SpaceX detectou um defeito que poderia afetar seu funcionamento futuro. Portanto, seria melhor se livrar deles agora em vez de mais tarde.
Nas suas comunicações oficiais, a empresa espacial e de telecomunicações enfatizou que a desorbitação controlada é a melhor opção para evitar que esses satélites se tornem detritos espaciais perigosos.
SpaceX descarta 100 satélites do Starlink e é o melhor a fazer: assim funciona a desorbitação
A SpaceX destacou em seu breve comunicado oficial que, mesmo sem intervenção, os satélites desativados cairiam na Terra dentro de um prazo de cinco anos.
No entanto, a desorbitação controlada oferece um maior controle sobre o processo, minimizando o risco de que os restos de impacto caiam em áreas povoadas.
Atualmente, um total de 17 satélites Starlink não são mais manobráveis e estariam retornando à Terra apenas pela inércia da resistência atmosférica. A eles se somariam estes novos 100 que seriam retirados de forma mais controlada.
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Substituição sem afetar o serviço
A empresa confirmou que essa manobra não afetará o serviço de internet Starlink. Apesar das preocupações que possam surgir sobre a queda de satélites, a realidade é que o risco para a população é extremamente baixo.
A quantidade de objetos que orbitam a Terra é considerável, mas as chances de um deles colidir em uma área habitada são ínfimas.
No momento de redigir esta nota, não está claro em 100% qual é a falha detectada nos satélites que os faria terminar prematuramente seu ciclo de vida útil.
Mas a informação do comunicado nos leva a supor que essa falha a longo prazo poderia representar um risco para a integridade da rede de satélites da Starlink e seu processo de descarte de forma segura.