Há quem diga que tudo que começa tem um fim. Mas, e se aplicarmos essa lógica ao fim do mundo?
ANÚNCIO
Por anos, tem sido um assunto que nos interessa, temos acreditado em todos os viajantes do tempo que aparecem e também em previsões de Nostradamus, os Maias e até mesmo de cientistas, para citar alguns.
Mas a verdade é que o mundo não acabou em 2000 nem em 21 de dezembro de 2012. E embora não tenhamos mais teorias para ouvir e calcular nossa extinção, a Inteligência Artificial poderia nos fornecer uma nova data para o dia do juízo final.
Como e quando será o fim do mundo de acordo com a IA
Começando pelo chatbot da OpenAI, perguntamos a ChatGPT-3.5 quando ocorrerá o fim do planeta Terra. Sua resposta? Inconclusiva.
"O fim do mundo é um conceito complexo e sujeito a especulações amplas, mas em termos práticos, o mais importante é trabalhar para enfrentar os desafios atuais e construir um futuro mais resiliente e sustentável para as gerações futuras", afirma sem se arriscar.
Isso sim, esclarece que "o fim do mundo poderia ocorrer em um futuro extremamente distante devido a eventos como a expansão do sol em uma gigante vermelha, colisões cósmicas ou até mesmo a eventual morte térmica do universo".
![](https://www.metroworldnews.com.br/resizer/v2/YRSUYRBFRBBFJBFL7QRF2QYTTM.jpg?auth=1b6fb6623a753a5c383994b4af377beeb9d4c6caad59ae55af623df9978e9717&width=800&height=503)
Seu sucessor ChatGPT-4, por outro lado, explica que essa resposta só pode ser fornecida dependendo do contexto em que for formulada (científico, filosófico, religioso, etc.)
ANÚNCIO
Do ponto de vista científico, sustenta-se que existem três teorias que poderiam melhor acertar essa previsão:
- Catástrofes naturais: “Eventos como supererupções vulcânicas, impactos de grandes asteroides ou mudanças drásticas no clima poderiam ter o potencial de acabar com a vida humana ou alterar significativamente o planeta”.
- Mudanças solares: “A longo prazo, espera-se que o Sol se expanda em uma gigante vermelha e eventualmente engula os planetas mais próximos, incluindo a Terra. Isso acontecerá aproximadamente daqui a 5 bilhões de anos”.
- Riscos tecnológicos: "A humanidade poderia enfrentar riscos decorrentes da tecnologia, como guerra nuclear, criação de inteligências artificiais hostis ou tecnologias ainda não inventadas que poderiam sair do controle".
Do outro lado da calçada, o GPT-4 afirma que, em um contexto mais religioso, "muitas tradições têm suas próprias profecias e crenças sobre o fim do mundo, conhecido em algumas como o Apocalipse ou Dia do Juízo. Essas visões variam amplamente entre as religiões e frequentemente incluem elementos de renovação ou transição para uma nova era, em vez de um fim absoluto".
O que diz Gemini e Copilot sobre isso?
Ao terminar com as previsões do ChatGPT, consultamos a IA da Google, Gemini, conhecida por ser a mais avançada até agora, sobre como e quando será o fim do mundo.
Sua resposta também é formulada a partir do tipo de perspectiva, mas indo para o científico, afirma que a Terra poderia acabar por:
- Impacto de asteroides ou cometas: "A colisão de um objeto de grande tamanho com a Terra poderia desencadear eventos catastróficos que poderiam levar à extinção da vida. Embora a probabilidade de que isso ocorra em um futuro próximo seja baixa, não se pode descartar completamente".
- Supernovas: "A explosão de uma estrela próxima poderia emitir uma quantidade de energia devastadora para a Terra".
- Mudança climática: "Se não forem tomadas medidas para mitigar a mudança climática, isso poderia levar a consequências irreversíveis, como o aumento do nível do mar, a desertificação e a extinção em massa de espécies, o que poderia tornar a Terra inabitável para os humanos".
Quanto à data, o Gemini é bastante claro: "Não há forma de saber com certeza. As previsões que foram feitas ao longo da história não se cumpriram, e é provável que as que forem feitas no futuro também não se cumpram. O fim do mundo não é um evento único e repentino. É um processo que pode durar milhares de anos, ou até mesmo milhões", indica a Inteligência Artificial do Google.
E por último, mas não menos importante, está a opinião de Copilot, a Inteligência Artificial patrocinada pela Microsoft. O curioso é que a sua resposta é a mais aterrorizante.
“Segundo os cientistas, o fim do mundo ocorrerá daqui a cerca de 6.000-8.000 milhões de anos. No entanto, até lá, a humanidade já estará extinta há cerca de 2.000 ou 3.000 milhões de anos”, explica a IA.
E adiciona: "Com base na geologia e vulnerabilidade a desastres climáticos, estima-se que Japão, China, Índia, Itália e Reino Unido serão os primeiros países a desaparecer se não forem tomadas medidas. Segundo cientistas, se nada mudar, o ano de 2036 marcará o ponto final para tudo o que conhecemos".
![](https://www.metroworldnews.com.br/resizer/v2/4UT2PW2ZSNGWPAFG5MNXLTQAVU.jpg?auth=6d46d24ca148014772fc0de707832e51b19d14b05e811e2320b87b40b4e0dc9f&width=800&height=503)