Macy Williams, uma adolescente de 18 anos, não se alimenta há um ano devido a sua ‘fobia alimentar’. A moradora de Wrexham, no País de Gales, possui um transtorno de ingestão alimentar evitativo, conhecido como ARFID.
Até um ano atrás, quando tinha 17, Macy ainda comia poucos alimentos, como pepino, mingau misturado e creme vegetal. De acordo com texto do ‘The Sun’, seu bolo de aniversário era de pepino com um vegetal cravado e em duas ocasiões ela precisou passar o Natal internada. Segundo a família, os problemas começaram quando Williams ainda era bebê. A partir dos 18 anos, a adolescente passou a ser alimentada apenas por sonda.
“Ela vomitava a papinha de volta. Ela só comia iogurte e pudins, mas achei que fosse uma fase. Em vez disso, piorou. Ela comia apenas alguns alimentos e não podia colocá-los juntos no mesmo prato. Ela também comia apenas marcas específicas. Se eu experimentasse uma marca mais barata, ela saberia imediatamente. Sua comida tinha que ser preparada separadamente e guardada em um armário diferente”, explicou a mãe Terri, de 45 anos.
Diagnóstico errado
De acordo com a matéria, a menina recebeu um primeiro diagnóstico errado de anorexia, contudo, este não era o caso.
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“Durante anos ela foi considerada uma comedora exigente, mas sempre foi mais do que isso. Ela tinha ataques de pânico e começava a vomitar mesmo quando sentia cheiro de comida”, declarou Terri.
Já a própria jovem diz que não sabe a origem do seu problema. “Passei anos tentando chegar à origem dos meus problemas. Foi um método de enfrentamento do bullying no ensino médio? Depressão? A falta de apoio? A verdade é que realmente não sei o que desencadeou isso. Agora sinto que não tenho mais alimentos seguros. Não consigo colocar nada na boca”, completou.
Arfid
Há dois anos, Macy foi diagnosticada com ARFID, além de autismo e mutismo seletivo.
“Com Arfid, comer pode parecer uma tarefa árdua. É um ciclo monótono e repetitivo, e cada dia é exaustivo. Quando finalmente recebi um diagnóstico, depois de uma internação muito traumática em uma unidade psiquiátrica por cinco meses e meio, ainda não havia ajuda ou orientação”.
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