Um tesouro avaliado em nada menos do que 300 mil dólares (cerca de R$ 1,5 milhão) foi encontrado por acaso por um casal inglês que reformava a cozinha da casa onde morava há pelo menos 10 anos.
Após quase uma década vivendo na mesma residência, eles decidiram trocar o antigo piso da cozinha, ainda de madeira. Quando removeram as tábuas, se depararam com uma tigela de barro esmaltada do tamanho de uma lata de refrigerante com mais de 300 anos. Dentro estavam guardadas 264 moedas de ouro cunhadas entre 1610 e 1727.
A descoberta foi levada para que especialistas da casa de leilões Spink&Son avaliassem e descobriram que o tesouro enterrado valia pelo menos 100 mil libras, mas a venda poderia atingir até 250 mil libras (cerca de 300 mil dólares).
Eles também descobriram que o ouro pertencia a uma antiga família de comerciantes da cidade de Hull, no litoral do nordeste da Inglaterra, os Maisters, que fizeram fortuna negociando madeira, carvão e minério de ferro com os países do báltico.

A casa onde foi encontrada as moedas, em Ellerby, foi construída em 1814 como uma residência de campo.
LEIA TAMBÉM: Pai esqueceu filho em casa e só notou quando chegou na escola; ele foi ‘conversando’ com pilha de roupas no caminho
DESCOBERTA FASCINANTE
Os leiloeiros que avaliaram as moedas disseram que esse era um dois maiores tesouros já encontrados no país. As moedas foram cunhadas em datas que abrangem dois antigos reinados da Inglaterra, de James I ao Rei George I.
Entretanto, uma dúvida continuou assolando a todos: Por que as moedas de ouro foram enterradas se na época os bancos já eram comuns para todas as famílias abastadas da Inglaterra? A resposta, segundo os estudiosos, talvez seja que nem todas as famílias tinham uma fé cega no sistema bancário e muitos ainda mantinham antigos hábitos de enterrar pertences de valor para protegê-los.
“Esta é uma descoberta fascinante e muito importante. É extremamente raro que as moedas de ouro inglesas se acumulem no mercado. Como especialista em moedas com muitos anos de experiência, não me lembro de uma descoberta semelhante antes desta”, disse o leiloeiro Gregory Edmund ao Hull Daily Mail.

