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Mãe desabafa após filha, portadora de síndrome rara, ser agredida por cuidadora: “É uma criança indefesa”

As agressões foram descobertas após imagens de uma câmera de segurança flagrarem a cuidadora agredindo a menina.

Cuidadora é flagrada agredindo menina de 10 anos.
Cuidadora é flagrada agredindo menina de 10 anos. (Reprodução)

Uma menina de 10 anos, portadora de uma síndrome rara, foi agredida repetidas vezes por uma de suas cuidadoras. Imagens de uma câmera de segurança registraram o momento em que a menina, paciente de home care, teve seu braço quebrado durante uma das agressões. O caso ocorreu em Taguatinga Sul (DF).

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Conforme publicado pelo Metrópoles a menina, que não teve sua identidade revelada, nasceu com a síndrome de Moebius, uma condição neurológica rara que afeta os nervos cranianos responsáveis pelo controle dos músculos da face e dos olhos, levando à deficiência motora do rosto. Além da síndrome em questão, a menina também é diagnosticada dentro do espectro autista.

“Ela não fala, não anda e não come. Então é 100% dependente dos cuidados de terceiros. É uma criança indefesa”, afirma a mãe que também preferiu permanecer anônima.


Médica alertou para possíveis agressões

Segundo o relato, as suspeitas de que a menina estaria sofrendo uma série de agressões começou após uma médica alertar a mãe sobre alterações no comportamento da criança. Imagens de uma câmera de segurança confirmaram a hipótese da médica e identificaram a técnica de enfermagem Fernanda Aparecida da Conceição Borges, como a possível agressora.

A cuidadora, que estava acompanhando a menina há seis meses, foi flagrada em uma série de agressões que levaram a família a buscar atendimento hospitalar para a criança ao longo do último final de semana. De acordo com a mãe, a criança teve o braço quebrado e lesões anteriores constatadas.

“Estou chorando há dois dias. É uma dor muito grande saber que minha filha passou por isso. Sensação de que não posso dormir, porque preciso protegê-la"

Diante do caso, a família tentou confrontar a cuidadora, mas descobriu que ela pediu demissão da empresa para qual prestava serviços e trocou seu número de telefone. Até o momento, o paradeiro da mulher é desconhecido. O caso segue sendo apurado pela Polícia Civil.

       

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