A mãe da jovem Maria Eduarda Fardelone de Carvalho, de 25 anos, revelou não acreditar que o disparo que matou a filha tenha ocorrido de forma acidental. Eduarda foi morta no dia 20 de outubro, após uma amiga manusear a pistola de um Policial Militar que estava de folga e viajava com o grupo no litoral de São Paulo.
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Leia sobre o caso: Jovem morre após ser atingida por disparo acidental feito por amiga no litoral de SP
De acordo com o G1, Rose Fardelone não acredita que o tiro tenha ocorrido sem intenção. Ela também se mostrou indignada ao saber que a responsável pela morte da filha responderá ao processo em liberdade e afirmou que o PM estar preso é “o mínimo” diante do ocorrido.
Maria Eduarda viajava com um grupo de amigos para o Guarujá, litoral de São Paulo. O grupo estava em um apartamento alugado no bairro da Enseada, quando uma das mulheres disparou contra a jovem ao manusear a arma do PM, que era amigo das jovens. Eduarda morreu no local em decorrência dos ferimentos. O PM foi preso e a jovem que realizou o disparo pagou R$1,5 mil de fiança e responde em liberdade.
Em declaração, Rose conta que não sente que a morte foi acidental. “Meu coração de mãe não sente que foi acidental. Precisamos de justiça ou realmente da verdade”.
Caso é investigado como homicídio culposo
Conforme informações da Prefeitura do Guarujá, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para atender a ocorrência e encontrou a jovem com um ferimento no rosto causado pelo disparo. Ela foi declarada morta no local.
O caso foi registrado na Delegacia Sede de Guarujá como homicídio culposo e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. Tanto a autora do disparo quanto o Policial Militar envolvido foram presos em flagrante. O policial foi encaminhado ao Presídio Romão Gomes.