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Greve dos Correios deve afetar São Paulo e outros estados brasileiros

Trabalhadores da categoria exigem redução na coparticipação do plano de saúde.

Correios aprovam greve.
Correios aprovam greve. (Mariana Lienemann/Reprodução / Instagram)

Em assembleia realizada na última quarta-feira, dia 07 de agosto, os trabalhadores dos Correios aprovaram greve por tempo indeterminado. Conforme publicado pela Folha de São Paulo, a greve acontece em São Paulo e outros estados brasileiros e teve início às 22 horas da quarta-feira.

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Em São Paulo foi realizada uma assembleia que contou com participação de 5 mil trabalhadores, conforme informações da Findect (Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores dos Correios). Carteiros e motoristas aderiram à paralisação, bem como trabalhadores das áreas de tratamento e atendimento.

Aderiram ao movimento os sindicados dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul e Tocantins.

O que diz os Correios?

Segundo a publicação, os Correios garantiram que as agências estão abertas e todos os serviços seguem disponíveis para a população. A estatal informa que foram tomadas medidas de remanejamento e horas extras para cobrir as “ausências pontuais” geradas pela greve.

De acordo com Douglas Ramos, diretor de comunicação do Findect e Sintect, sindicato e federação que representam os trabalhadores dos Correios, a principal motivação para a greve é o custeio do plano de saúde.

Os trabalhadores exigem uma redução nos valores aplicados pela coparticipação do plano de saúde, que é vista como “muito pesada” segundo os trabalhadores. A categoria também reivindica reajuste salarial pela inflação e um aumento linear de R$300 para todos os cargos, pedindo que as mudanças sejam aplicadas ainda em 2024.

Em contrapartida, os Correios propôs um reajuste de 6,05% nos salários a partir de janeiro de 2025, mais 4,11% nos benefícios a partir de agosto de 2024, mais um aumento de 20% para motociclistas e motoristas.

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Referente ao plano de saúde, a proposta comporta uma redução na coparticipação para 15% e tem previsão de implementação para o próximo mês. A previsão é de que a greve seja mantida até a próxima rodada de negociações, marcada para acontecer na próxima semana.

Em publicação nas redes sociais, os Correios informam que as operações seguem mantidas.

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