Um supermercado localizado na zona norte de Porto Alegre foi interditado pelo Procon depois de ser confirmado que o estabelecimento estava vendo itens impróprios para o consumo. Conforme publicado pelo G1, uma inspeção realizada no Supermercado Sarandi revelou a condição imprópria de itens e da estrutura do local.
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Uma equipe do Procon acompanhada pela Vigilância Sanitária e pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico esteve presente no local durante a manhã da última sexta-feira, dia 21 de junho.
Durante a inspeção, foram identificadas diversas irregularidades. Segundo relato do diretor do Procon, Rafael Gonçalves, itens impróprios para consumo foram vistos no local: “Caixas de leite úmidas e caindo o fundo, latas enferrujadas, o rótulo dos produtos praticamente quase todos esfarelados, as carnes em condição bem precária também”.
Segundo o diretor, por conta da situação no estado do Rio Grande do Sul, as fiscalizações foram intensificadas. O número de estabelecimentos denunciados pelos consumidores aumentou significativamente desde que um problema no atacado Vantajão foi relatado. O atacadista foi autuado por suspeita de vender produtos danificados durante a enchente.
Estrutura danificada
Além de apresentar problemas nos produtos disponibilizados para venda, o Supermercado Sarandi também possui problemas na estrutura física do estabelecimento, que está parcialmente comprometida.
“O teto estava desabando tanto na parte dos clientes como ao fundo. Os funcionários do açougue e da padaria trabalhavam embaixo de goteiras e com o chão totalmente alagado”, revela Gonçalves.
Por conta disso, as autoridades conversaram com o responsável pelo estabelecimento e sinalizaram a necessidade de uma intervenção urgente. A unidade recebeu um prazo de cinco dias para corrigir as irregularidades, revisar e descartar os produtos danificados com as enchentes.
Por conta disso, uma nova fiscalização deve acontecer no local durante a próxima quinta-feira, dia 13 de junho. Apesar do prazo para correção, foi aplicada uma multa ao mercado por ter aberto as portas em condições inadequadas e tem até 10 dias para apresentar sua defesa.