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'Pai, Mãe, Vida': entenda a ‘seita’ relacionada com o caso de Djidja Cardoso

A seita em questão seria liderada pela mãe e pelo irmão da ex-sinhazinha do Boi Garantido.

Mulher foi encontrada morta em casa
Ex-sinhazinha Djidja (à esq), a mãe Cleusimar Cardoso e o irmão, Ademar Cardoso (Reprodução/Instagram)

Com a morte de Djidja Cardoso, a ex-sinhazinha do Boi Garantido, assuntos referentes a uma possível seita liderada pela mãe e pelo irmão da empresária foram divulgados. Segundo a UOL, as investigações da Polícia Civil revelaram a existência da seita “Pai, Mãe, Vida”, que seria inspirada por um livro contendo as “cartas de Cristo”.

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Conforme a publicação, a intenção do livro em questão seria “trazer iluminação ao mundo e capacitar a humanidade para construir uma nova consciência ao longo dos próximos 2000 anos”. No entanto, o grupo religioso liderado por Cleusimar e Ademar Cardoso era regido pelo uso de drogas e abusos.

A reportagem revela que a seita em questão teria sido criada há ao menos dois anos com inspiração nos textos do livro “Cartas de Cristo – A Consciência Crística Manifestada”, lançado em 2021. O livro em questão pretendia ensinar as pessoas a viverem uma “vida digna” por meio da revelação da “verdadeira natureza de Deus”.

Segundo a polícia, os membros da seita utilizavam a cetamina, uma droga sintética de uso veterinário que possui efeitos alucinógenos, como base para a realização de seus rituais, nos quais o objetivo seria “transcender a outra dimensão” com a intenção de alcançar um “plano superior a salvação”.

Membros

Entre os membros da seita, foram citados funcionários dos salões de beleza mantidos pela família e amigos próximos de Djidja e seus familiares. Em meio às investigações, funcionárias dos salões foram presas sob a suspeita de “aliciamento” de pessoas para o grupo.

Segundo o Fantástico, os rituais eram realizados em uma casa da família e durante as sessões Ademar representava a figura de Jesus, Cleusimar de Maria, e Djidja a de Maria Madalena. As vítimas então eram induzidas a utilizar a droga sintética e obrigadas a permanecer sem roupas, banho e alimentação. Algumas pessoas teriam sofrido violências físicas e sexuais, além de relatos de cárcere privado e estupro.

A investigação chegou à seita depois que a ex-companheira de Ademar foi resgatada por seu pai e decidiu denunciá-lo por violência doméstica. O caso segue sendo investigado pelas autoridades locais ao mesmo tempo que a morte de Djidja também é apurada pela polícia.

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