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Idoso de 72 anos é encontrado morto com sinais de violência; companheira, de 22, é localizada em sítio

Jovem, que ficou desaparecida, prestou depoimento e foi liberada; motivação da morte é mistério

Caso segue sendo investigado
Roque Miguel Bronque, de 72 anos, foi achado morto no PR; companheira dele, de 22 anos, foi achada após ser considerada desaparecida (Divulgação/Polícia Civil)

A Polícia Civil investiga a morte de Roque Miguel Bronque, de 72 anos, que foi encontrado com sinais de violência, em Jataizinho, no Paraná. A companheira dele, Claudiane Piedade Machado, de 22, chegou a ser considerada desaparecida, mas foi localizada pelas autoridades em um sítio da família dela. A jovem foi ouvida e liberada.

Bronque foi visto com vida pela última vez no dia 5 de janeiro. Na casa em que ele morava, os parentes encontraram objetos revirados e notaram que um aparelho de TV e a caminhonete dele tinham sido levados. A companheira dele não estava no local e também não foi encontrada.

O corpo da vítima foi achado no dia 6 de janeiro, com os pés e mãos amarrados, no Rio Tibagi. Na manhã de segunda-feira (8), após o recebimento de uma denúncia anônima, os policiais localizaram a caminhonete dele em um terreno com várias casas, em Londrina.

Claudiane seguia sendo procurada pela polícia, quando, no fim da tarde de quarta-feira (10), ela foi localizada em um sítio da família a cerca de 80 quilômetros de Wenceslau Braz, cidade em que ela mora. De acordo com o site G1, ao ser ouvida pela polícia, a jovem afirmou não ter sofrido nenhum tipo de violência alguma no caso que resultou na morte do companheiro.


No depoimento, ela disse que é usuária de drogas e, por isso, estava sumida desde a morte de Bronque. Claudiane foi liberada em seguida.

O delegado Huarlei de Oliveira Chaves disse que as investigações do caso seguem em sigilo e não divulgou outros detalhes para não atrapalhar as apurações.

Ele disse que a morte do idoso é inicialmente tratada como latrocínio, que é o roubo seguido de morte, já que ele possuía bens como casa, terreno, veículo e dinheiro na conta bancária, o que pode ter atraído a atenção dos criminosos.

A defesa de Claudiane não foi encontrada para comentar o assunto até a publicação desta reportagem.

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