A família de Ozeni Alves Teixeira, de 49 anos, que morreu após ser atropelada durante um exame prático para retirada da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), em Alexânia, cidade goiana no Entorno do Distrito Federal, questiona a atitude do examinador do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Ele acompanhava outra aluna que fazia o teste, que disse à polícia que se atrapalhou com os pedais e atingiu a vítima.
“Ele tinha um pedal, dava para ele frear, e ele não freou”, lamentou a filha de Ozeni, Wislene Rodrigues, em entrevista à TV Anhanguera, afiliada da TV Globo.
O caso aconteceu no domingo (6), na Praça Juventude, que fica nas proximidades da rodoviária de Alexânia. Além de Ozenir, outras duas pessoas foram atingidas pelo veículo, mas sofreram lesões leves.
Segundo o site G1, testemunhas relataram à polícia que tinham muitos candidatos aguardando para fazer a prova o que, segundo eles, deixou os examinadores apressados com a demanda. Assim, elas acreditam que o responsável pelo exame da aluna acabou a pressionando e houve o acidente.
O presidente do Departamento Estadual de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), Waldir Soares, disse que o órgão presta apoio à família da vítima e que o servidor envolvido foi afastado após o acidente. Segundo ele, uma sindicância foi instaurada para apurar o que aconteceu.
Além disso, ressaltou que tanto a aluna quanto o examinador passaram por testes de bafômetro durante as investigações da Polícia Civil, que seguem em andamento.
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