O jogador Dani Alves está preso em Barcelona desde o final de janeiro por acusação de estupro, mas a defesa do jogador espera que nesta semana o juiz avalie o recurso apresentado que pede a liberdade provisória do atleta brasileiro.
Todas as cartas da defesa para tirar Dani da cadeia giram em torno da alegação de uma distorção narrativa da vítima em relação a dois minutos gravados pelas câmeras de segurança da boate Sutton, que mostram a jovem entrando por livre vontade no banheiro, atrás do jogador. É o que o famoso advogado que defende o atleta, Cristobal Martell, chama de ‘distorção narrativa’, em uma tentativa de corroborar a alegação de sexo consensual.
Entretanto, a maré definitivamente não está a favor de Dani Alves, que mudou seu depoimento por três vezes desde o primeiro depoimento. Pesa contra ele também o exame de DNA feito nos restos de sêmen encontrados nas partes íntimas da vítima, em sua roupa e no chão da boate, que atestam serem do jogador, comprovando que houve sexo com penetração.
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O depoimento da prima e amiga da vítima e de outras testemunhas também confirmam o relato feito pela vítima e reforçam a acusação, tornando cada vez mais improvável que a Justiça ceda ao pedido de libertar Dani Alves para que ele responda em liberdade.
A Promotoria destaca ainda em sua peça acusatória que o risco de fuga do jogador seria muito grande em função de sua capacidade econômica e também por que o Brasil e a Espanha não possuem um tratado de extradição, o que significa que Dani Alves estaria longe das garras da justiça espanhola se viesse para casa.

