O professor de educação física e instrutor de voo José Hélio da Rocha, de 61 anos, morreu após ter as cordas do paratrike em que seguia cortadas por uma linha de pipa com cerol, em Bertioga, no litoral de São Paulo. Ele levava uma turista de 23 anos para um passeio à beira-mar, quando o equipamento caiu de uma altura de 15 metros. Ambos foram socorridos e ele não resistiu. Já a jovem sofreu uma lesão grave na coluna e segue hospitalizada.
O caso aconteceu no último domingo (25), dia do Natal. Segundo reportagem do site UOL, José Hélio costumava fazer passeios ao longo praia com o paratrike, que é a combinação do parapente com um trike, ou seja, um veículo motorizado), que permite o pouso e decolagem sem depender de uma plataforma de salto.
Assim, a turista Lorrana Fernanda Rodrigues, que passava o período natalino com a família em Bertioga, decidiu fazer o passeio. Ela e o instrutor de voo sobrevoavam a praia, quando uma linha de pipa com cerol atingiu o equipamento e cortou as cordas que sustentam a asa do aeromotor e eles caíram.
Os dois foram socorridos e levados ao Hospital Municipal de Bertioga. José Hélio sofreu uma hemorragia severa e chegou a ser transferido para outra unidade, mas não resistiu e morreu na tarde de segunda-feira (26). Já Lorrana segue internada.
“De acordo com informações de testemunhas, um paraglider havia caído na calçada da praia da Indaiá. Os PMs iniciaram as diligências e, já no local dos fatos, encontraram as vítimas sendo socorridas por uma equipe do Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência]. O equipamento foi apreendido e encaminhado para a perícia e o caso foi registrado como lesão corporal na Delegacia de Bertioga”, informou a Polícia Militar.
Lesão na coluna
Pai de Lorrana, Adão da Silva Felipe, de 45 anos, disse ao UOL que a filha sofreu fraturas nos pés e uma lesão grave na coluna vertebral. Ela já passou por vários exames e provavelmente precisará passar por cirurgias.
“Ela está falando, hoje vimos que ela consegue mexer os pés, os braços e também um pouco o pescoço. Isso para nós foi um grande alívio, mas mesmo assim ela vai precisar de uma cirurgia de emergência”, falou o pai.
Felipe destacou que a família tenta fazer a transferência da jovem para hospitais da região de Americana, no interior de São Paulo, onde eles vivem, para que ela siga com os devidos tratamentos médicos.
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