O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira (20) que pessoas imunossuprimidas vão receber quarta dose de vacina contra a covid-19 no Brasil.
Indivíduos com mais de 18 anos nessas condições estarão aptos a tomá-la a partir de quatro meses após a última dose do esquema vacinal, independentemente do imunizante aplicado anteriormente.
LEIA TAMBÉM:
- Governo de SP prorroga obrigatoriedade de máscaras até o dia 31 de janeiro
- Cidade de SP mantém vacinação contra covid-19 em toda a rede de saúde
- Queiroga critica pressa e irá submeter vacinação de crianças a consulta pública
Segundo nota técnica da Pasta, deverá ser utilizada preferencialmente a vacina da Pfizer. De maneira alternativa, poderão ser aplicadas Janssen ou AstraZeneca.
São considerados pacientes imunocomprometidos:
- os portadores de imunodeficiência primária grave;
- quem está fazendo quimioterapia para câncer;
- transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) uso de drogas imunossupressoras;
- pessoas vivendo com HIV/AIDS;
- pacientes em uso de corticóides em doses ≥20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ≥14 dias;
- pessoas que usam drogas modificadoras da resposta imune;
- pacientes com condições auto inflamatórias e doenças intestinais inflamatórias;
- pacientes em hemodiálise;
- pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas
Intervalo de aplicação
O Ministério da Saúde reduziu ainda de cinco para quatro meses o intervalo na aplicação entre a segunda dose e a dose de reforço para todos.
A medida passa a valer a partir de hoje. O anúncio foi feito pelo ministro Marcelo Queiroga no sábado (18).
A vacina da Pfizer será utilizada como dose de reforço em pessoas vacinadas com os imunizantes Coronavac, AstraZeneca e Pfizer.