O Governo de São Paulo informou nesta segunda-feira (20) que a obrigatoriedade do uso de máscaras para prevenir a covid-19 foi prorrogado até o dia 31 de janeiro de 2022 em todo o estado. A medida já havia sido antecipada pela manhã pelo secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn.
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De acordo com o governo, a manutenção da exigência do uso de máscaras em ambientes internos e externos visa “manter hábitos preventivos e complementares à vacinação, contribuindo para minimizar o impacto tanto da covid-19 e suas variantes quanto do vírus Influenza, causador da gripe”.
“O nosso compromisso é com a saúde da população. Há vírus respiratórios circulando e a máscara é uma aliada no combate à transmissão e, consequentemente, na prevenção”, explicou Gorinchteyn.
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O uso de máscaras é obrigatório em São Paulo desde 1º de julho do ano passado. O governo pretendia flexibilizar o uso das máscaras em locais abertos desde o último dia 11 de dezembro, mas a medida foi adiada em função da conformação de casos da variante ômicron da covid-19 no país.
Até 30 de novembro deste, as equipes do Centro de Vigilância Sanitária (CVS) estadual realizaram 536.887 inspeções e 10.476 autuações relacionadas ao descumprimento de normas sanitárias. Segundo o governo, toda abordagem dos agentes é feita com foco na orientação sobre o uso correto das máscaras, prezando pela educação e bom senso, visando sobretudo à conscientização sobre a importância do uso da proteção facial para segurança individual e coletiva.
O não uso de máscaras em locais públicos prevê multas de R$ 552,71 por pessoa física e de R$ 5.294,38 por estabelecimento, conforme resolução estadual, pois estes devem prezar pela segurança dos seus colaboradores e consumidores.
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Vacinação em crianças
Pela manhã, o secretário disse, em entrevista à GloboNews, que, caso a Pfizer não libere a compra de vacinas contra a covid-19 para crianças de 5 a 11 anos, o governo estadual pretende acionar o Supremo Tribunal Federal (STF).
Na sexta-feira (17), a fabricante da Pfizer, único imunizante aprovado para crianças no país pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), informou que não vai negociar a venda de vacinas com o estado de São Paulo e que vai priorizar o Ministério da Saúde.
“Se até a tarde de hoje [a Pfizer] não se manifestar sobre a autorização da compra de 9 milhões de imunizantes, nós estaremos judicializando no STF para que, dessa forma, a proteção da vida seja garantida”, destacou Gorinchteyn.