Descrito pela NASA como fogos de artifício celestes, o Telescópio Hubble da agência espacial capturou a imagem de uma seção muito fina de um remanescente de supernova causada por uma explosão estelar há mais de 10 séculos. Vamos entender melhor?
Segundo detalha o portal FayerWayer, conhecida como SN 1006, tal explosão da supernova que tem data de 1006 d.C. (depois de Cristo) é resultado dos últimos suspiros de uma estrela anã branca a cerca de 7 mil anos-luz de distância.
Outra característica a ser destacada é que tal supernova foi possivelmente a estrela mais brilhante já vista por humanos, superando Vênus como objeto mais brilhante no céu noturno.
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Sobre seu diâmetro considerável
Depois dos respectivos estudos, especialistas determinaram que SN 1006 tem um diâmetro de quase 60 anos-luz e ainda está se expandindo a quase 10 milhões de quilômetros por hora.
Sobre a imagem registrada pelo telescópio da NASA — que você pode conferir abaixo — a supernova teria ocorrido longe do canto inferior direito da imagem e o movimento seria em direção ao canto superior esquerdo.

É válido ressaltar também que a SN 1006 reside em nossa Via Láctea. Além disso, na imagem que você acaba de ver, é possível conferir diversas outras galáxias de fundo, que são os objetos evidentes na cor laranja.
O portal FayerWayer ainda lembra: “Esta imagem é uma combinação de observações de luz de hidrogênio obtidas com a Advanced Camera for Surveys do Hubble em fevereiro de 2006 e observações da Wide Field Planetary Camera 2 em luz azul, verde-amarelo e infravermelho próximo, obtidas em abril de 2008″.
Por fim, é importante esclarecer que a maioria dos pontos brancos são estrelas de primeiro plano ou de fundo em nossa galáxia e que o “remanescente de supernova, visível apenas no filtro de luz de hidrogênio, recebeu um tom vermelho na imagem”, destacou o site de notícias.
Com portal FayerWayer.

