Em “A Luta por um Ideal”, duas atrizes famosas de Hollywood - Maggie Gyllenhaal e Viola Davis - se unem para dar vida a duas mulheres que lutam pelo que consideram ser uma educação melhor para seus filhos. O filme é escolhido pela TV Globo para a “Sessão da Tarde” desta sexta-feira (6), a partir das 15h30.
Lançado em 2012, o filme gerou bastante polêmica nos Estados Unidos. Isso porque o roteiro foi acusado de promover os valores conservadores do ativista Philip Anschutz.
O filme não é baseado na história específica de uma pessoa, mas é inspirado em todo o movimento que resultou na criação da lei parent trigger, na Califórnia.
A ideia da lei é que os pais possam assumir o comando das escolas públicas quando estas estiverem apresentando baixo rendimento de seus alunos. Para isso, os pais precisam entrar com uma petição que, caso aceito, os responsáveis dos alunos passam a poder demitir funcionários - incluindo o diretor - e até “privatizar” a instituição.
Na Califórnia, a lei foi aprovada em 2010. Posteriormente, legislações similares também foram aprovadas nos estados de Louisiana, Mississippi, Connecticut, Texas, Indiana e Ohio.
As críticas ao filme “A Luta por um Ideal” apontam que o roteiro distorce o objetivo dos estadunidenses para com o movimento parent trigger, sendo apenas uma forma de veicular os ideais de Anschutz.
Vale destacar que Philip Anschutz é um empresário bilionário, que já financiou diversos outros filmes em prol de pautas conservadoras - como “As Crônicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa”.
Ele também é conhecido por fazer doações generosas a movimentos que são contra direitos de pessoas LGBTQIA+ e contra a legalização do aborto. Em 2016, ele doou mais de 1 milhão de dólares para campanhas de políticos conservadores.
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