Uma das animações mais queridas dos anos 2000, “Shrek Para Sempre” conclui a saga do ogro que se apaixona por uma princesa. O filme, exibido nesta quinta-feira na “Sessão da Tarde”, conta com uma influência pra lá de curiosa: a cantora Janis Joplin.
A rainha do rock and roll foi a principal inspiração para o novo visual de Fiona - mais especificamente, seu cabelo. O cabelo liso e esvoaçante de Joplin foi recriado digitalmente na cabeleira da personagem.
Ao longo da saga de Shrek, Fiona sempre manteve seus cabelos em uma trança. Contudo, cerca de nove anos separam o primeiro filme do quarto, o que permitiu que a tecnologia de animação avançasse o suficiente e permitisse uma nova estilização da personagem.
Recriar fios de cabelo, passando a impressão de se movimentar naturalmente, é algo extremamente difícil. A Disney, por exemplo, só conseguiu fazer isso de forma plena em “Valente”, em 2012, quando criou um software à parte para animar apenas as 1,5 mil curvas esculpidas individualmente, que juntas compunham o cabelo da princesa Merida.
A saga de Shrek
Em 18 de maio de 2001, o recém inaugurado estúdio de animação DreamWorks, fundado por Steven Spielberg, Jeffrey Katzenberg e David Geffen, lançava o que seria seu filme de maior sucesso até o momento: o longa-metragem animado “Shrek”.
Baseado no livro infantil de William Steig, de 1990, “Shrek” foi vividamente re-imaginado pelos animadores da DreamWorks como uma versão subversiva da história clássica “A Bela e a Fera”.
Duas décadas depois, temos quatro filmes - e talvez um quinto a caminho. Até o momento, tudo o que se sabe é que o novo filme deve reinventar completamente a saga, segundo o produtor executivo Michael McCullers.
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