A quarta temporada de “La Casa de Papel”, que chega nesta sexta-feira (3) à Netflix, começa em meio ao caos: o Professor acha que Lisboa foi executada; Rio e Tóquio explodiram um tanque do exército; e Nairóbi está entre a vida e a morte. A quadrilha enfrenta um de seus momentos mais difíceis, e o surgimento de um inimigo entre suas fileiras colocará o assalto em sério perigo.
ANÚNCIO
Já um sucesso histórico na plataforma, os episódios que se descortinam têm tudo para surpreender o público. Estrelando, entre outros, Úrsula Corberó, Alba Flores, Darko Perić e Belén Cuesta, “La Casa De Papel” terminou sua terceira temporada com Nairóbi (Alba Flores) morrendo nos braços de Helsinque (Darko Perić) após ser baleada por um atirador de elite. “Esperamos atender às expectativas. Nairóbi estava cuidando da saúde emocional do bando, ela era uma conselheira, quase uma mãe para todos eles. Sem esse personagem, que cuidava de todos, o grupo se desmancha”, reflete Alba a respeito de sua personagem.
Mais uma vez a série brinca com o equilíbrio de poder. O Professor havia demonstrado estar quase sempre um passo à frente da polícia, o que enaltecia a imagem dos ladrões diante dos espectadores. A grande mudança, que vimos no final da terceira temporada, é que o personagem interpretado por Álvaro Moré estava completamente fora de controle.
“Acho que vamos ver o Professor angustiado com a situação. O movimento de Alicia em fazê-lo acreditar que Lisboa está morta o desestabiliza. A partir de agora, o veremos com um tom diferente e que dá mais profundidade à história”, comenta Moré.
“La Casa de Papel 4” também conta com a atriz Úrsula Corberó, de 29 anos, que interpreta Tóquio, uma ladra corajosa que gosta de viver no limite. “Existe um sentimento de tristeza, especialmente nos primeiros capítulos desta temporada. Vamos vê-los se lembrar de suas vidas. Meu personagem vai ser espancado, mas depois será uma máquina que não sente nem sofre”, afirma a atriz.
Além do pano de fundo de Tóquio, a temporada apresenta um inimigo temível, Gandía, chefe de segurança do Banco da Espanha que, conforme mostrado nos trailers divulgados pela Netflix, colocará o esquema em sério perigo. “Se há algo ruim em Gandía para a quadrilha, é que ele é muito bom em seu trabalho”, discorre José Manuel Poga, ator que vê seu personagem como “um cão de rapina” completamente dedicado ao seu trabalho.
ANÚNCIO
Caos mental geral
Impactante, o final da terceira parte dá origem a uma profusão de conflitos inesperados. Os personagens precisarão tentar reverter o contexto para conseguir sair vivos do Banco da Espanha e salvar Lisboa. Uma complexa dinâmica pode aniquilar o grupo, embora talvez se encontre luz no fim do túnel.
“Nos novos episódios, veremos essa quadrilha de assaltantes em seu momento mais crítico. Eles funcionam como uma família, e, quando ocorre uma tragédia na família, instala-se o caos. Veremos muitas mudanças”, enfatiza Darko Perić, o ator sérvio que retorna como Helsinque.
Corberó não esconde a satisfação com o resultado: “A verdade é que estou feliz com esta série. É maravilhoso fazer parte de um projeto que permeou tão profundamente a plateia.” Os diretores também reservaram algumas surpresas, como o crescimento do personagem de Belén Cuesta, que vimos brevemente no final da terceira temporada. Sendo assim, para não estragar o seu barato, não daremos spoilers. Tudo será revelado na hora certa. Como diz Corberó: “Caos, terror e maldade definem o que vem pela frente.”
Produzida pela Vancouver Media, “La Casa de Papel” é, de acordo com a Netflix, a série mais assistida de seu catálogo e ganhou o Emmy de Melhor Drama em novembro passado. A trama, criada por Alex Pina, conta com ardorosos fãs ao redor do mundo, e não apenas nos mercados de língua espanhola e portuguesa. As pessoas também amam “La Casa de Papel” em países como França, Estados Unidos, Itália e Índia. Na primeira semana de estreia da terceira temporada, para se ter ideia, foi o título mais visto na Espanha, Itália, França, Portugal, Brasil, Chile e Argentina.