Ciência e Tecnologia

Siri com a inteligência do Google? Apple está prestes a fechar um acordo histórico com a Gemini

Apple e Google, rivais de longa data, podem unir forças para dar à Siri a inteligência que ela tanto precisa

Assistente virtual Siri APPLE - Archivo

No mundo da tecnologia, tudo pode acontecer... até mesmo a Apple pedindo ajuda ao Google. Em sua corrida para acompanhar a era da inteligência artificial, a Apple estaria prestes a integrar o modelo Gemini do Google à Siri. Sim, a mesma assistente que virou meme há anos por não entender nem mesmo uma receita simples.

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O plano: um bilhão de dólares para uma Siri turbinada

De acordo com uma reportagem da Bloomberg, a Apple está finalizando um acordo com o Google para usar seu modelo de IA Gemini, que possui impressionantes 1,2 trilhão de parâmetros. Para quem não está familiarizado com termos técnicos, isso significa um modelo enorme e altamente capaz, muito mais avançado do que os sistemas atuais da Apple.

O acordo incluiria um pagamento anual de aproximadamente um bilhão de dólares da Apple, que usaria o Gemini como uma solução temporária enquanto termina de desenvolver sua própria inteligência artificial interna. Porque sim, a Siri precisa de ajuda... e rápido.


Siri: de piada a atualização

A Siri, lançada há mais de uma década com grande alarde, ficou muito atrás da Alexa e do Google Assistente em termos de recursos, integração de aplicativos e compreensão de instruções complexas.

Durante anos, a Apple prometeu melhorias, mas o tempo passa e a Siri continua dizendo: “Aqui está o que encontrei na web”. Agora, com a concorrência colocando inteligência artificial em tudo, até em micro-ondas, a Apple não tem escolha a não ser recorrer a um atalho.

O que o acordo inclui e o que não inclui?

Importante: Essa mudança não significa que a busca por IA do Google será integrada aos sistemas operacionais da Apple. O acordo prevê apenas o uso do modelo Gemini como backend da Siri.

E, por enquanto, trata-se de uma integração temporária, algo como um empréstimo de neurônios enquanto a Apple finaliza seu próprio modelo. Em março, a empresa já havia anunciado que as melhorias para a Siri seriam adiadas para 2026, sem dar maiores explicações.

Reorganização interna: quando a Siri precisa de um novo chefe

Parte do contexto dessa mudança vem de uma reestruturação interna na Apple, na qual Mike Rockwell assumiu o comando da Siri depois que o CEO Tim Cook perdeu a paciência com o progresso da equipe de inteligência artificial liderada por John Giannandrea.

A pressão vem de todos os lados: o Google já integrou o Gemini ao seu assistente, e a Amazon fez o mesmo com a Alexa. A Apple, por outro lado, tem sido mais lenta... talvez lenta demais.

Um ponto de virada para a Siri?

Este acordo, se finalizado, marcaria uma aliança histórica entre duas gigantes da tecnologia. Embora Apple e Google sejam rivais em muitas frentes, quando se trata de inteligência artificial, a Apple parece disposta a descer do pedestal e pedir ajuda.

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Será este o renascimento da Siri? Ou apenas uma pequena atualização até que algo melhor surja? De qualquer forma, se a Siri em breve responder com bom senso e não com links da Wikipédia, você já sabe a quem agradecer: ao Google... e a um bilhão de dólares.

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