O sistema solar funciona perfeitamente para que na Terra exista o desenvolvimento da vida como a conhecemos. Cada elemento presente em cada um dos planetas é funcional para a dança perfeita que todos dançamos em torno do Sol. Mas há um fato curioso que deve gerar suspeitas a todos os entusiastas do espaço.
Os quatro primeiros planetas, de acordo com a ordem de distância em relação ao Sol, são rochosos e os quatro seguintes são gasosos. O que está acontecendo? Quem planejou isso dessa forma? Há algum motivo para que isso aconteça? É disso que vamos falar neste texto
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Primeiro, identifiquemos os quatro mais próximos do Sol, os rochosos, na ordem correta: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte têm essa composição devido a serem formados a partir dos restos sólidos que permaneceram após a formação da estrela massiva.
Estes restos eram ricos em elementos como ferro, silício e oxigênio, que são os componentes principais das rochas. De acordo com o que explica o Doutor Fisião, especialista nestes temas, "quando o disco protoplanetário esfria, os elementos metálicos foram se condensando em grãos de silicato, que por meio de um processo chamado acreção formaram Mercúrio, Vênus, a Terra e Marte.
Enquanto isso, os quatro planetas restantes, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, são gasosos porque se formaram a partir dos restos gasosos que ficaram depois da formação do Sol. Esses restos eram ricos em elementos como hidrogênio, hélio e metano, que são os principais componentes dos gases.
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A diferença na composição dos planetas deve-se à distância à qual eles se formaram em relação ao Sol. Os planetas rochosos se formaram mais próximos do Sol, onde a temperatura era muito alta para que os gases se condensassem. Os planetas gasosos se formaram mais longe do Sol, onde a temperatura era mais baixa e os gases puderam se condensar.