Um caso chocante impactou a população de Walthamstow, no leste de Londres, ao ser divulgado na imprensa esta semana.
De acordo com o Metro Uk, Joan Kathleen Turnell, uma idosa de 77 anos, foi flagrada empurrando o corpo em decomposição de sua filha, Tracey, em uma cadeira de rodas.
Anteriormente, os vizinhos haviam relatado meses de um cheiro insuportável e uma infestação de moscas provenientes do apartamento onde mãe e filha viviam.
Em 7 de novembro de 2023, a idosa se recusou a agentes sanitários entrarem em sua casa. Em uma tentativa de convencer os oficiais de que Tracey ainda estava viva, Turnell envolveu o corpo da filha com um cobertor e o levou para um passeio.
A situação se tornou suspeita quando os agentes notaram um cheiro repulsivo vindo da cadeira de rodas e alertaram a polícia.
Ao serem abordados, os policiais descobriram o corpo gravemente decomposto. Durante a investigação, foi revelado que todos os órgãos de Tracey, incluindo o cérebro, haviam se deteriorado completamente.
Tracey não tinha telefone e a polícia nunca encontrou uma única fotografia dela. Seu corpo teve que ser identificado por DNA. A mãe dela disse que Tracey morreu por volta de setembro de 2022, quando elas assistiram a um filme.
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A mãe foi diagnosticada com transtorno de luto prolongado e um tumor cerebral, e não foi processada por impedir o sepultamento legal do corpo da filha, alegando que não conseguia se separar dela.
Tracey, que nasceu em outubro de 1971 e sofria de diversas condições de saúde, viveu uma vida isolada, sem amigos ou parceiros românticos.
O caso levanta questões sobre a responsabilidade das autoridades em proteger indivíduos vulneráveis e a necessidade urgente de um sistema de apoio mais eficaz para famílias em situações de crise na Inglaterra.

