A enfermeira “serial killer” que cumpre 15 prisões perpétuas após ser condenada pela morte de sete bebês e tentativa de homicídio de outros oito, pode estar com seus dias de prisão contados. Novas evidências referentes ao caso de Lucy Letby apontam que a mulher pode não ser a responsável pela morte das crianças.
ANÚNCIO
Leia também:
- VÍDEO – Bebê de 2 meses é resgatado de enchente com familiares em SP: “Nível de água muito alto”
- Tempo em SP: Chuva perde força, mas estado de alerta e atenção continuam
- Motoristas de aplicativo são alvo de assaltos em série no interior de São Paulo
- Mulher denunciou que foi estuprada por técnico de enfermagem durante crise convulsiva
As informações em questão foram reveladas pelo The Guardian e podem afetar diretamente o caso da enfermeira, que foi condenada quando tinha 33 anos. Um comitê composto por médicos neonatologistas apresentou “evidências médicas significativas” que atribuem o falecimento dos bebês a “maus cuidados médicos”, afirmando não existirem indícios de assassinatos. Com isso, os bebês em questão teriam falecido por “causas naturais ou cuidados médicos inadequados”.
A promotoria fez uma análise errada
Conforme o doutro Shoo Lee, que convocou o painel referente ao caso, a promotoria utilizou uma análise equivocada sobre um de seus estudos, que trata de embolias gasosas, para condenar a enfermeira. No entanto, as novas evidências abrem espaço para que a defesa de Lucy entre com um pedido de revisão perante a Comissão de Revisão de Casos Criminais, considerando um possível erro do Poder Judiciário.
No momento da condenação, a Corte entendeu que Lucy matava os bebês para depois poder salvá-los. A análise teria revelado que a enfermeira injetava ar nas crianças, realizada alimentação forçada e envenenamento com insulina. Na época, Lucy se recusou a comparecer ao tribunal para ouvir a sentença.