Um homem de 65 anos teve o pênis amputado depois de consumir álcool em excesso, de acordo com informações do The Mirror. Devido o consumo excessivo, acabou gerando uma gangrena, doença responsável por gerar morte a um tecido do corpo causada por infecções bacterianas.
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De acordo com o portal, o homem chegou ao departamento de urgência com a temperatura corporal de 39ºC. Ele apresentava grande quantidade de “secreção purulenta, esverdeada e fétida emanando da uretra e da pele do prepúcio, do escroto e do reto”.
Durante os exames, foi descoberta uma próstata aumentada com “múltiplos abscessos” no homem. Foi feita uma transfusão de sangue, aplicação de antibióticos e insulina. Ele também teria sido equipado com um cateter transuretral na primeira visita ao hospital.
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Recomendações médicas
No retorno ao departamento de urgência, o homem teve suas genitais removidas, haja vista a morte do tecido causado pela gangrena. Sua região íntima apresentou uma “necrose peniana total”, segundo os médicos.
“O desenvolvimento de gangrena isquêmica localizada no pênis é uma ocorrência extremamente rara devido ao abundante suprimento sanguíneo do órgão e tem alta morbidade e mortalidade devido ao alto risco de sepse”, explicam os médicos no Urology Case Reports.
“Neste caso, a apresentação de gangrena isquêmica peniana foi atribuída a uma combinação de fatores: gangrena de Fournier secundária à colocação traumática de cateter transuretral, diabetes mellitus descontrolado e doença arterial periférica. Uma penectomia total foi realizada devido à falta de tecido viável para penectomia parcial ou reconstrução”, diz o texto.
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“O paciente foi amplamente aconselhado sobre a indicação cirúrgica, suas potenciais consequências de curto e longo prazo, e a colocação de um cateter de cistostomia. O impacto psicológico do procedimento também foi enfatizado. O paciente entendeu completamente as informações fornecidas e consentiu com o tratamento cirúrgico”, conclui.
Os médicos recomendaram que a cateterização uretral forçada no homem fosse evitada, haja vista a complexidade da colocação de um tubo flexível na bexiga para drenar a urina.
“Recomenda-se uma consulta precoce com um urologista para minimizar o risco de complicações graves”, acrescentaram os médicos.