Uma mulher estadunidense, de 50 anos, foi encontrada amarrada a uma árvore em uma floresta na Índia, alegando ter sido presa pelo marido e deixada para morrer. No entanto, ela não era casada e sequer tinha um parceiro. As informações são da BBC.
ANÚNCIO
Identificada como Lalita Kayi Kumar, a mulher foi encontrada com graves sinais de desnutrição em julho, no distrito de Sindhudurg, em Maharashtra. Para a equipe do hospital, ela contou ter sido amarrada a uma árvore na floresta e que morreria por lá.
A mulher também disse estar precisando de uma terapia intravenosa, pois não conseguia beber água depois de ter sido injetada com uma substância “para psicose extrema que causa mandíbula travada grave.”
Dias depois, estando em um hospital psiquiátrico, Kumar revelou a verdade: ela mesma havia se amarrado na árvore.
Verdade esclarecedora
De acordo com a mulher, ela provavelmente teve alucinações quando entregou um bilhete às autoridades, explicando ter sido deixada na floresta pelo marido. Depois de revelar ter se amarrado sozinha, contou ter sido motivada pelo descontentamento com o vencimento de seu visto por ser estrangeira, além de problemas financeiros.
Leia mais:
Kumar foi identificada por um pastor local, que acionou as autoridades na época. Ao ser encontrada, estava coberta de sujeira em um contexto insalubre. O bilhete escrito por ela dizia:
ANÚNCIO
“Injeção para psicose extrema que causou uma mandíbula severamente travada e incapacidade de beber água. Precisa de comida intravenosa. 40 dias sem comida e água. Meu marido me amarrou a uma árvore na floresta e disse que eu morreria lá.”
A Dra. Sanghamitra Phule e também chefe do hospital psiquiátrico onde Kumar foi acolhida, revelou que a condição da mulher está melhorando depois de duas semanas em tratamento.
“Ela come, anda e também faz exercícios. Ela está em tratamento e também estamos dando a ela alguns nutrientes que faltavam em seu corpo”, disse a Dra.
Apesar de ter alegado passar 40 dias amarrada, as autoridades a questionaram pela improbabilidade de viver todos esses dias sem água e comida. Além de seu passaporte americano indicando ser de Massachusetts, Kumar portava um celular, um tablet e um valor equivalente a quase R$1.800.