Gina Carano fazia parte do elenco da série “The Mandalorian”, mas em 2021, antes de começar a gravar a terceira temporada, a Disney a demitiu por compartilhar várias postagens controversas.
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De acordo com o comunicado emitido pelo estúdio, a atriz "trivializou publicamente o Holocausto ao comparar críticas aos conservadores políticos com o aniquilamento de milhões de judeus".
Gina Carano afirmou que seus comentários nas redes sociais foram "consistentemente distorcidos para me demonizar e me desumanizar como uma extremista de extrema direita".
A juíza negou o pedido da Disney para o arquivamento do caso
A Disney solicitou à corte que rejeitasse a ação de Gina Carano, pois suas posições políticas não estavam alinhadas com as da empresa, então eles consideram justificável a demissão.
"A juíza Sherilyn Peace Garnett, da Califórnia, afirmou que os réus [Disney] não identificaram nenhuma evidência, seja na queixa ou de outra forma, que sustente a alegação de que empregam atores orientados ao público para promover os 'valores de respeito', 'decência', 'integridade' ou 'inclusão'."
E acrescentou: "Portanto, a invocação dos efeitos supostamente prejudiciais da 'mera presença' da demandante [Carano] como uma dos funcionários dos réus carece de importância constitucional".
A juíza Sherilyn Peace Garnett considera que a Disney é uma corporação com fins lucrativos, portanto, a desculpa dos valores não tem relevância neste caso, como teria em uma empresa sem fins lucrativos.
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"A juíza detalhou: 'Como questão inicial, ao contrário dos Boy Scouts ou dos Jaycees, os réus não são organizações sem fins lucrativos compostas exclusivamente por membros. Em vez disso, os réus são corporações com fins lucrativos que, como é relevante para esta ação, empregam atores como o autor, bem como pessoal administrativo, para criar séries de televisão e filmes'."
Portanto, a ação de Gina Carano contra a Disney irá a julgamento a menos que ambas as partes cheguem a um acordo.