O autor do famoso livro ‘Geração Eu’, Jean Twenge e psicóloga da Universidade de San Diego, indicou que o amadurecimento mais tardio é uma tendência bem documentada que se reflete na atividade sexual dos jovens millennials.
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Fatores econômicos, como o desemprego e o adiamento do casamento, contribuem para essa realidade de isolamento. A tecnologia também desempenha outro papel, pois o aumento do tempo dedicado à comunicação digital pode reduzir as oportunidades de encontros físicos.
Este estudo foi baseado em uma Pesquisa Social Geral, que mostra que os millennials estão menos ativos sexualmente em comparação com a geração X. Essa mudança é especialmente observada entre mulheres, brancos, aqueles que não frequentam a universidade.
Estudos anteriores e dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças também apontam para uma diminuição na atividade sexual entre adolescentes e adultos jovens nas últimas décadas, indicando que esse fenômeno não é novo.
Ao contrário da percepção popular, os millennials podem estar esperando mais tempo para iniciar relações sexuais, desafiando a noção de que são a geração do ‘ficar’.
A revista The Atlantic, em um relatório abrangente, fala de uma ‘recessão sexual’ em pleno vigor. Generalizada e mundial, que não afeta apenas os americanos, mas se estende a outros países desenvolvidos, cujos jovens estão seguindo o mesmo padrão: o das redes sociais e da vida digital.