Em 11 de março de 2024, faleceu aos 42 anos Paola Roldán, devido a complicações de saúde. A cidadã deixou como legado a despenalização da eutanásia. Era conhecido que ela sofria de esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença terminal.
No passado dia 7 de fevereiro, Paola Roldán reagiu com sentimentos mistos à decisão do Tribunal Constitucional que descriminalizou a eutanásia no Equador. Este pronunciamento foi feito numa conferência de imprensa virtual, onde esteve acompanhada pelo seu pai, Francisco Roldán, e pelos seus advogados Farith Simon e Ramiro Ávila.
"Recebo esta notícia muito comovida e aliviada. Houve dias em que pensei que nunca ia ouvir o resultado desta demanda. Por isso, hoje foi um momento muito especial para mim", disse a mulher que sofria de uma doença catastrófica na época.
O Tribunal Constitucional concedeu ao Ministério da Saúde e ao Provedor de Justiça um prazo de dois meses para apresentarem à Assembleia um projeto de lei sobre este assunto. Simon enfatizou que "a sentença é de cumprimento imediato".
Roldán sofria de esclerose lateral amiotrófica, uma doença que o mantém acamado e é degenerativa. Paola agradeceu a todos que a apoiaram, inclusive aqueles que se opuseram à resolução do tribunal.

