O aclamado filme 'Druk' trouxe à tona uma teoria intrigante: a ideia de que os humanos nascem com um déficit de álcool no sangue. Inspirado no psiquiatra norueguês Finn Skårderud, o filme sugere que manter um nível constante de álcool no sangue pode otimizar o desempenho humano. No entanto, será que a ciência valida essa teoria? Veja, segundo o Mega Curioso.
A inspiração no psiquiatra norueguês
O diretor Vinterberg revelou que a inspiração para a trama veio de Finn Skårderud, que supostamente confirmou a teoria. No entanto, parece ter havido um erro de interpretação, pois Skårderud apenas sugeriu a possibilidade do déficit em um livro do século XIX, rejeitando-a posteriormente. Isso levanta dúvidas sobre a veracidade da teoria e se ela foi uma artimanha cinematográfica.
O Dr. William Alazawi, hepatologista, alerta que o consumo diário de álcool pode causar danos irreversíveis, mesmo em metabolizadores rápidos. O fígado pode acumular gordura, levando a danos e prejudicando funções vitais. Recomenda-se que bebedores compulsivos evitem álcool por pelo menos três dias semanais.
Estabelecer equilíbrio é crucial. O especialista enfatiza a importância de combinar consumo moderado de álcool com exercícios e dieta nutritiva. Isso melhora o condicionamento do corpo, contrabalançando os impactos negativos do consumo regular de álcool.
Em casos graves, que excedem as diretrizes de saúde, há um aumento significativo no risco de morte, câncer e eventos cardiovasculares. Um estudo da Universidade de Washington indica um aumento de até 20% no risco de morte para aqueles que bebem quatro ou mais vezes por semana, independentemente da idade. O equilíbrio torna-se ainda mais vital à medida que a idade avança.
Explorar a teoria de Druk abre uma janela para debates sobre a relação entre álcool, desempenho humano e saúde, revelando que, na realidade, a moderação pode ser a chave para uma vida plena.

