Apesar de ser do mesmo tamanho que países europeus como Bulgária e Hungria, a Islândia surpreende ao optar por não possuir uma única linha ferroviária pública.
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Com seu último projeto ferroviário encerrado em 1928, o país enfrenta desafios únicos, como condições climáticas extremas e a relativa escassez populacional, que moldaram sua escolha por métodos alternativos de transporte.
Alternativas à ferrovia
A população de 300 mil habitantes da Islândia depende predominantemente de carros, ônibus e voos interurbanos para se locomover.
A Rota 1, contornando a ilha, representa a principal via, enquanto condições climáticas severas e paisagens desafiadoras tornam inviáveis as tradicionais linhas ferroviárias.
Projetos ferroviários anteriores na Islândia enfrentaram obstáculos, desde vandalismo até acidentes reais. O clima extremo, com tempestades de neve frequentes e a necessidade de atravessar montanhas e erupções vulcânicas, adiciona complexidade ao estabelecimento de uma rede ferroviária pública.
Planos recentes para uma ferrovia de alta velocidade enfrentam incertezas pós-Covid relacionadas a financiamento.
A peculiar escolha da Islândia de não investir em ferrovias públicas revela uma abordagem única aos desafios de transporte. Enquanto especulações sobre um possível Expresso de Lava circulam, a incerteza quanto ao início do projeto destaca as complexidades financeiras pós-pandemia que podem adiar a materialização dessa visão ferroviária.