A Administração Federal de Aviação (FAA) dos EUA está ativamente recrutando trabalhadores que sofrem de "deficiências intelectuais" graves, problemas psiquiátricos e outras condições mentais e físicas, como parte de uma iniciativa de contratação voltada para diversidade e inclusão.
ANÚNCIO
A FAA, sob a gestão do Departamento de Transportes do Secretário Pete Buttigieg, destaca em seu site que as "deficiências-alvo" recebem atenção especial na política de recrutamento, incluindo audição, visão, falta de extremidades, paralisia parcial, paralisia completa, epilepsia, deficiência intelectual grave, deficiência psiquiátrica e nanismo.
O plano de contratação de Diversidade e Inclusão da FAA argumenta que a diversidade é fundamental para atingir a missão da FAA de garantir viagens seguras e eficientes em todo o país e além.
Após o incidente em que uma porta de um Boeing 737 Max 9 se rompeu durante um voo da Alaska Airlines em 5 de janeiro, a FAA suspendeu todos os voos dessas aeronaves e está realizando uma "inspeção extensiva" e manutenção. A agência também aumentará sua supervisão sobre a produção da Boeing e fornecedores de peças.

Kelly / Pexels
Críticas
O setor aéreo tem sido alvo de críticas nas redes sociais e por figuras públicas que alegam que as iniciativas de diversidade, equidade e inclusão tornam os voos menos seguros. No entanto, críticos dessas opiniões argumentam que a diversidade é essencial e que a segurança não deve ser comprometida.
A FAA, em seu site, afirma que pessoas com deficiências mentais e físicas graves são o segmento mais sub-representado na força de trabalho federal. A agência destaca seu apoio a diversas associações e iniciativas para acomodar funcionários de comunidades e origens diversas.
ANÚNCIO
A FAA esclarece que alguns gerentes podem contratar pessoas com deficiência através de um processo de contratação "na hora", desde que a documentação necessária seja enviada. Além disso, promete fornecer "acomodações razoáveis" no trabalho para funcionários com deficiência.
O Dr. Stanley Goldfarb, presidente do grupo "Do No Harm", composto por profissionais de saúde, estudantes de medicina e formuladores de políticas, destaca a responsabilidade da indústria da aviação na segurança dos passageiros. Ele observa que, embora as pessoas com deficiências devam ser consideradas, a segurança deve permanecer a prioridade.