O vulcão Reykjanes, situado no sudoeste da Islândia, entrou em erupção nesta semana, liberando lava e fumaça no ar após semanas de intensa atividade sísmica, conforme anunciado pelo Escritório Meteorológico do país. O evento levou à evacuação da cidade piscatória de Grindavik, que abriga quase 4.000 habitantes, e ao fechamento do spa geotérmico vizinho, Blue Lagoon, em medidas de precaução, diz o New York Post.
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Risco iminente
O Met Office alertou para o início da erupção ao norte de Grindavik, próximo a Hagafell. Imagens e transmissões ao vivo mostram rocha derretida sendo expelida de fissuras no solo, criando um cenário de cores vibrantes contrastando com o céu noturno. O aumento no nível de alerta pela polícia islandesa e o aviso da defesa civil para evitar a área destacam a seriedade da situação.
Apesar da erupção, o aeroporto internacional de Reykjavik, nas proximidades, permanece aberto, sem interrupções nas chegadas ou partidas no aeroporto de Keflavík, conforme declarado pelo Met Office. No entanto, um helicóptero da guarda costeira será enviado para avaliar a localização exata e o tamanho da erupção, garantindo a segurança da população.
A península de Reykjanes tem sido palco de várias erupções nos últimos anos, principalmente em áreas despovoadas. O recente surto, entretanto, representa um risco significativo para a cidade de Grindavik, que experimentou milhares de terremotos nos últimos dois meses. Embora as magnitudes tenham diminuído recentemente, as autoridades permanecem vigilantes diante da possibilidade de uma erupção mais intensa.
Reykjanes, como ponto quente vulcânico e sísmico a sudoeste da capital Reykjavik, continua a ser monitorado de perto. Em março de 2021, uma espetacular erupção ocorreu no sistema vulcânico Fagradalsfjall, evidenciando a natureza dinâmica e imprevisível da atividade vulcânica na região.