Social

A origem do enterro e o pragmatismo por trás das práticas funerárias

Desvendando mistérios: as origens do enterro humano e a necessidade além do tributo aos mortos

Soroush Alavi/Unsplash

Enterrar entes queridos é uma prática antiga, entretanto, os motivos que levaram os humanos a realizar esse ato milenar ainda são um enigma. Descobertas arqueológicas, como túmulos em Qafzeh e Panga ya Saidi, lançam luz sobre os primórdios do enterro, revelando práticas funerárias há mais de 100 mil anos.

ANÚNCIO

Túmulos ancestrais

Vestígios de 120 mil Anos em Qafzeh, Israel" Os túmulos mais antigos, descobertos em Qafzeh, revelam sepulturas humanas datadas de cerca de 120 mil anos. A posição dos ossos e a presença de objetos pessoais indicam rituais fúnebres nas cavernas israelenses.

Tmava University/Unsplash

Tradição do enterro

A tradição de enterrar não era exclusiva dos humanos; evidências de túmulos neandertais foram encontradas nas mesmas cavernas de Qafzeh, destacando a universalidade desse costume entre diferentes espécies antigas.

Desvendando rituais

A compreensão das práticas funerárias antigas baseia-se não apenas na disposição dos restos mortais, mas também na presença de itens pessoais nos túmulos, fornecendo insights sobre os cuidados dados aos falecidos.

Rhodi Lopez/Unsplash

Sobrevivência além do tributo

Além do aspecto emocional, livrar-se dos corpos mortos era crucial para a sobrevivência. A decomposição atrai insetos e animais, representando riscos à saúde. A necessidade de evitar o odor da decomposição e a atração de predadores revela um pragmatismo ancestral por trás dos rituais funerários.

Enquanto alguns optavam pelo enterro, outras culturas, como os antigos habitantes da China, praticavam a cremação há 8 mil anos. Conforme o Mega Curioso, a preocupação com as consequências da morte transcende milênios, demonstrando a constante reflexão da humanidade sobre esse inevitável ciclo da vida.

ANÚNCIO

Tags


Últimas Notícias