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Consumo diário de morangos pode reduzir risco de demência

Um estudo recente sugere que adicionar morangos à dieta diária pode ser uma estratégia eficaz na prevenção da demência em adultos

Jenna Hamra / Pexels

Um estudo conduzido pela Universidade de Cincinnati apresenta descobertas intrigantes sobre os benefícios potenciais do consumo diário de morangos na redução do risco de demência, especialmente em adultos de meia-idade. Publicado no jornal Nutrients no mês passado, o estudo envolveu 30 pacientes com excesso de peso que relataram leve comprometimento cognitivo, trouxe o New York Post.

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Durante as 12 semanas do estudo, os participantes foram instruídos a evitar o consumo de morangos, exceto por um pacote diário de suplemento em pó misturado com água no café da manhã.

Metade dos participantes, com idades entre 50 e 65 anos, recebeu um pó equivalente a uma xícara de morangos inteiros (o tamanho padrão de porção), enquanto a outra metade recebeu um placebo. O acompanhamento dos participantes incluiu avaliações da memória de longo prazo, humor e saúde metabólica.

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Kampus Production / Pexels

Resultados promissores

Os resultados revelaram que o grupo que recebeu o suplemento de morango apresentou um desempenho melhor em testes de aprendizado de palavras e uma redução significativa nos sintomas depressivos. Robert Krikorian, professor emérito no Departamento de Psiquiatria e Neurociência Comportamental da Faculdade de Medicina da UC, destacou que tanto morangos quanto blueberries contêm antioxidantes chamados antocianinas, associados a benefícios para a saúde metabólica e cognitiva.

Krikorian sugeriu que os morangos podem melhorar a função cognitiva reduzindo a inflamação no cérebro. "As habilidades executivas começam a declinar na meia-idade, e o excesso de gordura abdominal, resistência à insulina e obesidade aumentarão a inflamação, incluindo no cérebro", explicou. Os efeitos benéficos observados podem estar relacionados à moderação da inflamação no grupo que consumiu morangos.

Embora promissor, Krikorian enfatizou a necessidade de futuras pesquisas com mais participantes e doses diferentes de morango. O estudo recebeu apoio financeiro da California Strawberry Commission, mas a universidade afirmou que o grupo não teve participação no desenho, coleta e análise de dados, ou publicação dos resultados.

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