A vida das acompanhantes profissionais pode parecer glamorosa à primeira vista, mas Blaire Hunter, ex-acompanhante e fundadora do Ivy Societe, compartilhou a realidade dos desafios e do trabalho árduo envolvidos na indústria do sexo.
ANÚNCIO
Em uma entrevista exclusiva ao Daily Star, Blaire revelou os bastidores da sua profissão e como ela administra seu diretório de acompanhantes, desmistificando a visão comum que as pessoas têm sobre o trabalho das acompanhantes, diz o Daily Star.
Muito trabalho
Blaire começou sua jornada como acompanhante depois de trabalhar como bartender em um clube de strip, onde se interessou pela dança e se tornou uma acompanhante independente. Ela agora gerencia a Ivy Societe há 2,5 anos, dedicando seu tempo principalmente a clientes regulares e estabelecidos.
No entanto, ela enfatizou que o trabalho das acompanhantes vai além do encontro com os clientes. Elas gerenciam seu próprio marketing, desenvolvem sites, cuidam das redes sociais, coordenam sessões de fotos e respondem a perguntas, tudo isso enquanto lidam com o estigma social associado à profissão.
Blaire também destacou uma mudança gradual na aceitação do trabalho sexual, especialmente com o aumento da popularidade de plataformas como OnlyFans, que abriram espaço para discussões mais abertas sobre o assunto. No entanto, o estigma ainda persiste, e muitas trabalhadoras do sexo enfrentam discriminação online, como a suspensão injustificada de contas em redes sociais.
Apesar dos desafios, Blaire continua a lutar pela aceitação e respeito das trabalhadoras do sexo. Ela enfatiza a importância de manter presença digital por meio de websites próprios e estratégias como listas de correio para fortalecer relações profissionais.