A busca pela imortalidade tem sido uma aspiração da humanidade ao longo dos séculos, mas, de acordo com Geoffrey Hinton, ex-chefe de Inteligência Artificial da Google, esse objetivo foi alcançado, porém, não para nós, seres humanos. Hinton, que deixou a Google recentemente, afirmou que a imortalidade já foi desvendada, mas apenas para a inteligência artificial, de acordo com o DailyStar.
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Há décadas, a humanidade tem se esforçado para desvendar os segredos da vida eterna, mas o exemplo mais próximo que chegamos disso foi Jeanne Calment, que viveu 122 anos e 164 dias, falecendo em 1997. Ela superou a segunda pessoa mais longeva, Kane Tanaka, que faleceu em abril de 2022 aos 119 anos e 107 dias.
A revelação de Hinton foi feita em maio e ganhou destaque durante uma cúpula de IA realizada no Reino Unido, presidida pelo primeiro-ministro Rishi Sunak. Figuras proeminentes da tecnologia, como Elon Musk, CEO do Twitter/X, estavam presentes no evento, mas o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, optou por não participar.
Enquanto o encontro discutia os perigos da Inteligência Artificial, Hinton alertou que essa tecnologia poderia representar um perigo maior do que se imagina. Ele destacou a necessidade de considerar a possibilidade de uma IA mais avançada do que os seres humanos, capaz de aprender com a internet e todo o conhecimento disponível.
Hinton também levantou preocupações sobre o acesso a dados privados, afirmando que modelos de linguagem avançados, como o Chat GPT e o Google Bard, poderiam encontrar limitações em sua evolução sem acesso a informações privadas. Ele instou a não descartar cenários desafiadores, sugerindo que confiar demais nessa situação seria imprudente.
Enquanto a humanidade continua a explorar as fronteiras da IA e da imortalidade, as palavras de Hinton destacam a importância de abordar essa tecnologia com cautela e considerar as implicações que ela pode ter no futuro. O segredo da imortalidade pode ter sido desvendado, mas, por enquanto, ele parece estar fora do alcance da humanidade.
