Social

Crianças em Gaza escrevem seus nomes nos braços por medo de serem assassinadas por Israel

Crianças dizem que não vão morrer, mas escrevem seus nomes nos braços para serem identificadas em caso de ataques aéreos

Imagem: Twitter

Crianças palestinas em Gaza enfrentam o medo constante de ataques aéreos israelenses, e um vídeo comovedor circula nas redes sociais, mostrando como elas escrevem seus nomes nos braços para possibilitar a identificação de seus corpos em caso de tragédia.

ANÚNCIO

Nomes-escritos-nos-bracos-de-criancas-palestinas

Imagem: Instagram

Retrato

As imagens comoventes registradas em Gaza revelam crianças mais velhas auxiliando as mais jovens a escreverem seus nomes em seus braços. Embora ouçam algumas delas dizerem com determinação "não vou morrer", o gesto simboliza o profundo sofrimento enfrentado por essas crianças em meio ao conflito.

O vídeo teve uma grande repercussão nas redes sociais, com mais de 730 mil visualizações em apenas uma postagem. Muitos usuários expressaram sua indignação e tristeza diante da situação.

O Dr. Omar Suleiman, um pai e professor universitário de Dallas, Texas (EUA), descreveu as cenas como "cruéis e desumanas", enfatizando o quanto é doloroso ver a humanidade sendo roubada dessas crianças palestinas.

Essas imagens angustiantes surgem em meio a tensões crescentes na região. O Irã emitiu um alerta aos Estados Unidos e a Israel, afirmando que a guerra na região poderia ficar "fora de controle" caso os ataques a Gaza não cessassem imediatamente.

ANÚNCIO

O Ministro dos Negócios Estrangeiros do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, advertiu sobre a possibilidade de a situação fugir do controle caso "os crimes contra a humanidade e o genocídio em Gaza" não fossem interrompidos, informou o Mirror.

A situação humanitária em Gaza é cada vez mais precária. Um comboio de 17 caminhões de ajuda humanitária do Egito foi autorizado a entrar em Gaza recentemente, sendo o segundo carregamento em duas semanas, desde que Israel impôs um cerco completo.

No entanto, esse número está muito aquém do que é necessário para lidar com a crescente crise humanitária no território, onde metade dos 2,3 milhões de habitantes já fugiu de suas casas.

A agência humanitária da ONU (OCHA) destacou que o comboio de ajuda recente representa apenas cerca de 4% das importações médias de um dia antes do início do conflito, enquanto Israel alega que a situação humanitária está "sob controle". A OCHA pede a entrada de 100 caminhões de ajuda por dia para suprir as necessidades urgentes.

Apelos

Em meio a esse cenário, Israel continua a fazer apelos para que as pessoas abandonem o norte de Gaza, inclusive lançando panfletos na região. No entanto, centenas de milhares de pessoas permanecem na área, o que aumenta o risco de baixas civis em caso de uma possível ofensiva terrestre.

ANÚNCIO

Tags


Últimas Notícias