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Suge Knight se recusa a testemunhar contra suspeito do assassinato de Tupac

Co-fundador da Death Row Records diz que a polícia pode estar com "o homem errado"

Imagem: Instagram

Marion "Suge" Knight, figura notória da indústria do rap e co-fundador da Death Row Records, está fazendo manchetes novamente, desta vez por sua recusa em testemunhar contra Duane "Keefe D" Davis, suspeito do assassinato de Tupac Shakur, em 1996. Knight, que estava ao lado de Tupac na fatídica noite do tiroteio, afirmou categoricamente que "1.000%" não prestará depoimento contra Davis.

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Imagem: Instagram

Em uma entrevista ao TMZ, Knight expressou sua surpresa com a recente prisão de Davis, agora com 60 anos, em Las Vegas, sob a acusação de assassinato com arma mortal, relacionada à morte de Tupac Shakur, ocorrida há 27 anos. "Não vou entrar na tribuna e depor… 1.000% eu não iria. Eu não iria depor, nada disso", disse.

Knight também fez um apelo em nome de Keefe D, dizendo: "no final do dia… livre Keefe D." Ele afirmou que, apesar das circunstâncias, não gostaria que ninguém fosse preso, nem mesmo seu pior inimigo.


O ponto crucial dessa reviravolta na história é o aparente conhecimento de Davis sobre o assassinato de Tupac, revelado em livros e entrevistas. Knight, no entanto, não compartilhou qualquer informação que pudesse incriminar Davis.

Quando questionado sobre a teoria de que Orlando "Baby Lane" Anderson, o falecido sobrinho de Davis, foi o atirador, Knight negou categoricamente: "ele não era o atirador", mas se recusou a apontar quem poderia ter sido.

O tiroteio que vitimou Tupac Shakur ocorreu em setembro de 1996, quando ele estava em um BMW dirigido por Knight. Um Cadillac branco parou ao lado do carro e os ocupantes abriram fogo, atingindo o rapper. Tupac morreu seis dias depois, aos 25 anos.

Atualmente, Knight e Davis são as únicas duas pessoas sobreviventes entre as seis envolvidas no tiroteio. O caso continua a ser um mistério não resolvido, com Knight se mantendo firme em sua recusa em testemunhar contra Davis, levantando dúvidas sobre a investigação que pode ter levado à prisão do suspeito errado.

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