A chamada ‘Primeira Ministra da festa? da Finlândia abandonou a política após um verão repleto de festas, apelidado de ‘hot girl summer’, expressão do inglês traduzida literalmente como ‘verão da garota quente’. Sanna Marin, que havia sido apelidada de ‘a política mais legal do mundo’ devido ao seu estilo de liderança descontraído, tornou-se a líder mais jovem do mundo aos 34 anos.
Agora, ela revelou uma mudança de carreira completa, assumindo um cargo de conselheira estratégica em uma organização sem fins lucrativos liderada pelo ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair. Marin afirmou que era ?hora de seguir em frente?, mas não descartou a possibilidade de retornar à política no futuro.
Em entrevista à emissora finlandesa Yle, ela disse: “Estou ansiosa para assumir um novo papel. Também acredito que isso pode beneficiar toda a Finlândia. Acredito que posso servir bem esses eleitores (na Finlândia).”
O Instituto Tony Blair, fundado em 2016, trabalha com líderes políticos “para criar mudanças reais para seu povo, aconselhando sobre estratégia, política e implementação”. Marin irá aconselhar líderes políticos sobre seus programas de reforma.
Desde que deixou o cargo no início deste ano, Marin aproveitou o que foi chamado de ‘hot girl summer’. Ela foi vista posando em uma série de festivais, incluindo o festival de música e artes de três dias, o Flow Festival.
Em outra ocasião, ela foi vista usando um vestido rosa curto e botas de cano alto. Marin enfrentou críticas no verão passado e foi forçada a negar o uso de drogas depois que surgiram imagens dela dançando em uma festa. Um vídeo vazou posteriormente mostrando Marin, que se casou com Markus Räikkönen em 2020, dançando de forma próxima com uma estrela pop em uma boate.
Pouco depois de perder a eleição, Marin revelou que ela e seu marido estavam se divorciando. Marin ganhou destaque no cenário político internacional quando venceu a corrida eleitoral finlandesa de 2019, tornando-se a líder mais jovem do mundo.
Desde então, ela foi elogiada por seu apoio vocal à Ucrânia e por liderar seu país durante a pandemia de Covid-19. Marin também foi aplaudida por seu papel na defesa da bem-sucedida aplicação da Finlândia para ingressar na OTAN.

