Uma mãe está passando por momentos complicados depois que sua própria família questionou sua maternidade. Segundo ela, os familiares afirmaram que ela é “gentil demais com o filho” e que deveria ser mais rígida.
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Conforme publicado pelo The Mirror, uma mãe decidiu adotar um estilo de criação mais próximo ao filho e associado com a “paternidade gentil”, que busca reforçar os comportamentos positivos da criança e se afasta completamente do modelo “autoritário” e “tradicional”.
Segundo a mãe, este modelo de criação busca mostrar empatia e respeito pelos sentimentos da criança, fazendo com que desde cedo elas se responsabilizem por suas ações. No entanto, seus familiares não concordaram com sua postura e passaram a criticá-la.
A mulher então foi ao Mumsnet pedir apoio aos usuários da rede: “A família acha que devemos ser duros e gritar com nosso filho porque em algumas ocasiões ele tem acessos de raiva. Nosso filho tem 3 anos e meio”.
Ela não gostou da ideia
Seguindo com seu relato, a mãe conta que as situações de birra começaram há 1 ano, e desde então foram se tornando menos frequentes.
“Quando ele não consegue algo do jeito que quer ele ainda chora e se joga no chão uma vez ou outra. Ou então quando está se divertindo com algo e precisa parar. Percebemos que ele sempre luta para se controlar nessas situações, mas nem sempre tem sucesso”, conta a mãe.
“As coisas melhoraram, mas ainda acontecem e toda a minha família pensa que ele deve apanhar por causa disso. Literalmente eles pensam que tenho que dar uma surra nele”.
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“Particularmente, eu adotei uma atitude mais gentil e próxima dele. Gritar não parece ajudar. Eu tiro os brinquedos e da situação ao invés de gritar. Sempre converso com ele e tento explicar a situação sem invalidar seus sentimentos. Isso não foi um completo sucesso, mas está melhorando e os acessos de raiva diminuindo de intensidade e duração”.
Para os usuários do fórum, ela está fazendo o correto e o melhor para o filho.
“Grite com sua família e veja se isso os deixa mais felizes ou irritados”, comentou uma pessoa.
“Alguns comportamentos precisam de uma correção mais firme, mas isso nem sempre significa gritar”, finalizou outra.