Não é incomum encontrar histórias obscuras relacionadas ao nascimento de algum bebê. Entre erros médicos e trocas de crianças, um caso que em 1996 ainda assombra Alexandra Hazan e sua família. Em relato em suas redes sociais, a jovem de 26 anos pede atenção aos moradores de Angra dos Reis, Rio de Janeiro.
“Tenho uma irmã gêmea que foi dada como morta pelo hospital aos 3 dias de vida, porém temos indícios de que pode estar viva. Inclusive moradora de Angra. Peço a ajuda de vocês, caso tenham visto alguém semelhante à mim. Contei a história no insta”, escreve em seu Twitter.
Na outra rede social, com três fotos - uma mais atual e duas de quando era criança, Alexandra conta a história do seu nascimento e da sua irmã.
Ela começa a história contando que é natural de Cabo Frio, cidade do Rio e de Janeiro, e que ela e sua irmã nasceram de sete meses, em 6 de abril de 1996. Alexandra e Karina Hazan, porém, sua irmã gêmea faleceu três dias depois do nascimento. “Até hoje um dia muito triste para nós”, descreve a jovem.
Tudo começou a mudar quando Alexandra encontrou dois casais que a reconheceram como moradora de Angra dos Reis, Rio de Janeiro, porém ela nunca tinha ido à cidade.
“Caíram em lágrimas, disseram que eu era muito parecida com uma pessoa que mora em Angra. O jeito de falar, as feições, tudo igual. Exceto pelo cabelo cacheado”.
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Os casais também contaram que a outra menina que eles conheceram foi adotada. Os pais contam que isso aconteceu após eles perderem uma filha.
Seguindo o relato, Hazan conta que uma das pessoas que a reconheceu manteve contato e passou o endereço da suposta irmã de Angra, contudo, ao chegar ao local, ela e a família notou que era o endereço errado.
“Essa pessoa me disse que deu o endereço errado pois não sabia que eu iria até lá. Uma frustração para toda a minha família. Disse que não iria se meter, pois envolvia muita gente.”
Ser reconhecida não ficou somente entre os casais. Alexandra comenta que foi até Ilha Grande em 2022 e foi reconhecida por um atendente de caixa de uma padaria, mesmo nunca indo até lá.
“Desde então, várias pessoas dizem que já me viram em algum lugar que eu nunca nem coloquei o pé. Não sei se realmente minha irmã está morta por diversas divergências de informação, inclusive a ausência de documentos dela”, desabafou.
A mulher finaliza dizendo que a postagem nas redes sociais é uma esperança que consiga algo. “Postando novamente na esperança de que 2023 seja um ano de boas notícias”.

