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Matrix? projeto de ‘úteros artificiais’ permitiria escolher detalhes de bebê em ‘cardápio’

EctoLife permitiria a pais com problema de fertilidade ter bebês biológicos

Projeto EctoLife
Projeto EctoLife (Reprodução/Youtube)

Quem assistiu ao filme Matrix ficou horrorizado com o campo de criação, onde os bebês não nasciam, mas eram fertilizados e mantidos em ‘úteros artificiais’ para gerar eletricidade para manter as máquinas que governavam o mundo.

Os devaneios dos irmãos Washowski podem virar realidade a partir do projeto apresentado pelo biotecnólogo e comunicador científico Hashem al-Ghaili, de Berlim, que apresentou o projeto do complexo EctoLife, a primeira instalação de úteros artificiais que, segundo ele, será capaz de gerar mais de 30 mil bebês por ano.

Mas o interesse do pesquisador não é gerar eletricidade, longe disso. Além de permitir que casais com problemas de fertilidade tenham filhos biológicos, a iniciativa permitiria que os clientes ‘manipulassem’ geneticamente o embrião antes de implantá-lo no útero artificial. Tudo, cor de olhos, cabelos, altura e inteligência poderia ser escolhido,  em um grande menu de opções para conStruir uma criança com as características que os pais desejam, até mesmo a resolução de doenças genéricas hereditárias poderia ser tratada antes da concepção.

“O EctoLife, a primeira instalação de útero artificial do mundo, é totalmente alimentado por energia renovável. Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 300.000 mulheres morrem de complicações na gravidez. O útero artificial EctoLife foi projetado para aliviar o sofrimento humano e reduzir as chances de cesáreas. Com EctoLife, partos prematuros e cesáreas serão coisas do passado”, disse o criador.


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Segundo o biotecnólogo, toda a tecnologia necessária para que o projeto se torne realidade já está disponível atualmente, e apenas restrições éticas estão impedindo que o projeto se concretize.

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Hashem disse ainda que a nova tecnologia poderia ajudar países que estão sofrendo rápido declínio populacional a repovoarem o país, como ocorre com Japão e Coréia do Sul.

       

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