Recentemente imagens de um homem e uma sucuri se tornaram virais nas redes sociais pelos motivos errados. Nas imagens, ele beija a sucuri enquanto ela está acasalando.
De acordo com o Midia MAIS Uol, o homem foi identificado como um campo-grandense de 34 anos que estava em um torneio de pesca no último final de semana em Corumbá.
Ao encontrar os dois animais copulando, ele quis registrar o momento e chegou a tocar e beijar a maior cobra do Brasil, alegando que conhece esse animal, mas sempre fica impressionado com ele.
O vídeo logo repercutiu e a Polícia Militar Ambiental do Mato Grosso do Sul trouxe esclarecimentos. As autoridades alertaram que muitos são os casos de turistas que manipulam sucuris e isso é categorizado com como utilização do animal, que pode render infração com multa de R$ 5 mil.
Além disso, a medida considera que o animal está na lista de espécies de extinção e o caso é enviado para o Ministério Público para a possível impetração de uma denúncia crime com previsão de pena de 6 meses a 1 ano e meio de detenção.
No entanto, o caso do homem que beijou a cobra sucuri enquanto ela acasalava não renderá consequências.
“Ele não expôs o animal a risco, o animal nem se movimentou. A norma é verbo, é ação, embora ele não colocou em risco, se houve algum risco foi para ele e somente para ele. Nesse caso fica difícil enquadrar em algum crime ou infração administrativa. Então nós não vamos efetuar. É forçar a barra tentar enquadrá-lo como nós fizemos com os demais”, explicou o Coronel Queiroz.
É importante recordar que ao se sentir ameaçada, a sucuri pode atacar. Apesar de não ter veneno sua mordida é dolorosa e pode causar infecções.
Quando a cobra deixa seu pescoço curvado em formato de “s” é um dos sinais de que está preparando o bote, para ter mais alcance e rapidez no ataque. Identificar este sinal e manter uma distancia segura desses animais pode evitar acidentes.

