A justiça da Austrália decidiu condenar na última terça-feira (30) a Chris Dawson, atualmente com 74 anos, pelo assassinato de sua esposa, Lynette Dawson, crime que ocorreu em 1982.
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Gerando comoção nacional na época em que aconteceu, o fato chamou a atenção principalmente após detalhes revelados, dentre eles um que apontava que Chris planejava “substituir” a esposa por uma de suas alunas, de 16 anos, para quem ministrava aulas de educação física em uma escola no norte da cidade de Sydney.
As investigações correspondentes determinaram que o professor aproveitou que a adolescente Joanne Curtis tinha familiares que enfrentavam problemas com álcool para poder forçar uma relação mais próxima.
Diante do cenário apontado anteriormente, Dawson ofereceu trabalho de babá para Joanne, o que na verdade resultou em um relacionamento secreto de ambos.
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Ian Harrison, juiz que fez parte do processo que condenou o ex-professor, relatou que a obsessão de Chris era tão grande pela aluna e por usá-la para “substituir” sua esposa, que apenas 3 dias depois do desaparecimento da mulher, a adolescente já estava instalada em sua casa.
“Quando o vínculo se transformou em um relacionamento sexual, Dawson se deparou com a dura realidade de que não poderia continuar casado e ainda manter seu relacionamento cada vez mais intenso. [...] A perspectiva de perdê-la o angustiava, o frustrava e, por fim, o sobrecarregava tanto que o sr. Dawson decidiu matar sua esposa”
A decisão judicial após mais de 30 anos
Embora tenha negado a todo o momento a autoria do crime, afirmado que a esposa o abandonou, as provas não tenham sido conclusivas e que o corpo não tenha aparecido, após 3 meses de análise e julgamento, a justiça australiana decidiu por condenar a Chris Dawson como responsável pelo assassinato de sua falecida mulher. O juiz afirmou que o homem de 74 anos não só matou como também sumiu com o corpo.
Greg Simms, irmão da vítima, disse que “ela amava sua família e nunca os deixou por vontade própria. Sua confiança, no entanto, foi traída por um homem que ela amava”.
Com informações do portal Meganoticias.