Social

VÍDEO: A história da árvore que se transformou em uma enorme sucuri

O que você faria se percebesse que está sentado em cima de uma sucuri?

sucuri

O canal acreano Na Ponta do Cipó, que busca trazer entretenimento com a criação de conteúdo inteligente na linguagem e outros aspectos culturais nortistas, trouxe uma participação especial recentemente e contou uma história impressionante envolvendo a maior cobra do Brasil.

Na ocasião, o CipódCast recebeu o indígena Francisco Apurinã, que é doutor em antropologia social, mestre em desenvolvimento sustentável e pós-doutor em assuntos indígenas pela universidade de Helsinki, na Finlândia.

Ao falar sobre os rituais e manifestações nas aldeias indígenas, Francisco relatou quando viu com os próprios olhos uma raiz de árvore se transformar em sucuri.

Recomendados

“Há muitos relatos de pesquisadores expoentes da antropologia e inclusive outros ramos de segmentos de pesquisa, que dizem que não existe mais esse tipo de Pajé, com poderes capazes de fazer coisas que a gente não acredita. Eu discordo totalmente disso quando falo do povo Apurinã”, explica ao contar a experiência que viveu mata adentro.

Para o pós-doutor, tudo aconteceu enquanto ele teve um pensamento de dúvida ao ouvir a história de um Pajé, que pôde fazer uma demonstração para que ele acreditasse nos fatos relatados.

“Nós sentamos em uma raiz de uma árvore. (...) De certa forma, eu duvidei de alguma coisa. Cara, eu senti alguma coisa mexer onde eu estava sentado, quando eu olho para baixo, ao invés da raiz eu vi uma sucuri, uma cobra enorme se mexendo nas folhas. Eu volto e olho para ele, quando olho de novo, era uma raiz de novo”, conta Francisco, que sentiu que seu pensamento foi decifrado pelo Pajé.

Confira o relato completo:

Francisco também falou sobre o assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, mortos a tiros no Vale do Javari, localizada nos municípios de Atalaia do Norte e Guajará, no oeste do estado do Amazonas.

“Tanto o Dom como o Bruno eram pessoas que denunciavam através de oficio, através de vídeo, tomava arma, prendia barco que estavam na área indígena fazendo as pescarias, caçadas ilegais e outras atividades ilegais”, comentou.

A conversa toda com o indígena Francisco Apurinã durou mais de uma hora e tratou de diversos temas. Ela pode ser conferida a seguir:

Tags

Últimas Notícias


Nós recomendamos